sexta-feira, 6 de julho de 2012

tithonia  fitodermatite


ftp://tesis.bbtk.ull.es/ccppytec/cp71.pdf

Tithonia teste de toxicidade

TOXICIDADE SUBAGUDA ORAL DE TITHONIA DIVERSIFOLIA (HEMSL) A. GRAY EM RATOS

Suedy Mascarenhas Souza (Curso de Farmácia, UNIT, (smsfarma@hotmail.com) Larissa
Mirelle (Curso de Farmácia, UNIT, larissa_caraibeiras@hotmail.com), João Paulo Gusmão
Passos (jp_gusmao@hotmail.com) Adriana Karla de Lima (Curso de Farmácia, UNIT,
adrianaklima@yahoo.com.br).

A Tithonia diversifolia (Hemsl) A. Gray (girassol-mexicano) é utilizada popularmente para diarréia, febre, hepatite, malária e ascaridíase. Estudos mostram a efi cácia de extratos e compostos isolados contra amebíase, diarréias e infl amações. Contudo, a literatura é escassa em relação às ações tóxicas desta planta. Folhas secas de T. diversifolia foram submetidas a remaceração exaustiva (EtOH/Água 1:1, 27ºC, 10 dias) para obtenção do extrato bruto hidroalcoólico (EBH). Foram utilizados 40 ratos albinos Wistar (20 machos e 20 fêmeas) divididos em grupos de 10 animais. Eles foram submetidos a ingestão diária de uma dose de 125mg/kg do EBH (grupo tratado (GT), n=10/sexo) ou a ingestão de água destilada (grupo controle (GC), n=10/sexo) por trinta dias. Durante o período de administração todos os animais receberam ração e água ad libitum foram monitorados em relação a alterações fi siológicas, comportamentais e motoras, além de avaliação de peso corporal, consumo de ração e água. Após este período, os animais foram anestesiados para o procedimento de coleta de sangue que foi utilizado para os exames hematológicos e bioquímicos. Em seguida os animais foram sacrifi cados e tiveram alguns órgãos vitais retirados para pesagem e posterior análise histopatológica. O rendimento extrativo do EBH foi de 19,72%. Não houve diferença signifi cativa entre os GC e GT em relação ao aumento de peso corporal, consumo de ração ou de água. Entre os pesos relativos dos órgãos dos
animais tratados com EBH somente o fígado, testículos e o cérebro do GT-macho tiveram
um aumento signifi cativo de massa. Em relação aos parâmetros hematológicos não houve
diferença significativa entre os GC e GT, entretanto, na avaliação bioquímica os valores de glicose, colesterol, fosfatase alcalina, AST e ALT, foram diferentes em ambos os sexos, este resultado pode sugerir um dano hepático causado pelo uso subagudo de uma dose de 125mg/kg do EBH de T. diversifolia. Observou-se que a referida dose não provocou a morte dos animais nem o aparecimento de sinais clínicos de toxicidade, desta forma não comprometendo a utilização deste extrato. Todavia, são necessários estudos de toxicidade utilizando outras doses para a que se possa respaldar o uso tradicional na medicina popular.

(PROBIC/UNIT)

tithonia: possível antinflamatório, porém tóxico para tratamento oral

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-iNFLAMATÓRIA E TOXICOLÓGICA AGUDA 
DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO 70% DE THITONIA DIVERSIFOLIA HELMS A. GRAY

Wadt N.S.Y, Fernandes M.S., Maia S.K., Menezes P.L., Silva O.L., Santana1 C.F., Okamoto2 M.K.H.
 Departamento de Saúde, Faculdade de Farmácia, Iniciação Científi ca,
Universidade Nove de Julho, S.P., Brasil.
 Departamento de Saúde, Faculdade de Farmácia, Pesquisadores,
Universidade Nove de Julho, S.P., Brasil .
nilwadt@gmail.com

Introdução:

Tithonia diversifolia (Hemsl.) A.Gray, família Asteraceae, é um arbusto de textura semi-herbácea, ereto, vigoroso, ramificado, originário do México, mas que se adaptou ao Brasil e cresce por todo o estado de São Paulo como "mato".
Possui folhas inteiras ou lobadas, com flores amarelas e vistosas, reunidas em capítulos solitários, grandes, semelhantes aos girassóis. Como esta planta é abundante na região (S.P), a população narra ações digestivas, anti-inflamatórias, porém sem estudos que confirmem este uso. Estudos fitoquímicos realizados conseguiram isolar do extrato da planta substâncias como: cadinanos, flavonóides, cromenos, sesquiterpenos eudasmano e germacranos. No Brasil, os fitoterápicos estão inseridos na Política de Práticas Integrativas e há grande interesse em descobrir plantas ou formas farmacêuticas fitoterápicas que possam ser utilizadas pela população, bem como a segurança das mesmas. O objetivo do trabalho foi verificar a toxicidade aguda em camundongos e a atividade anti-inflamatória tópica do extrato hidroalcoólico 70% de Tithonia diversifolia.

Métodos:
A toxicidade aguda do extrato hidroalcoólico 70% de Tithonia diversifolia (Helms) A.Gray foi realizada em camundongos Swiss, administrada por gavagem (via oral), na dose de 1mL/Kg de massa corpórea, em administração única.
Os animais foram observados por 14 dias, sendo parâmetros acompanhados, a massa corpórea e dos órgãos dos animais, morte dos mesmos, massa de ração e água consumidas. Os controles utilizados foram água e álcool 70% , diluído na proporção 1:1 (solvente do extrato). O ensaio anti-inflamatório foi realizado pelo método do granuloma (algodão) em ratos Wistar, sendo administrado topicamente pomada com 10% do extrato hidroalcoólico por 7 dias, e controles foram vaselina (veículo) e dexametasona (anti-infl amatório esteroidal) . Após este período os animais
foram sacrifi cados e retirados os granulomas, secos por 24hs e diferença de massa entre os grupos controle e amostra foram avaliados. O método estatístico Tuckey/ Anova foi utilizado e todos os ensaios foram aprovados pelo Comitê de Ética da UNINOVE (34-2010).

Resultados/ discussão e conclusão: 

Os resultados mostraram toxicidade, via oral, do extrato hidroalcoólico 70% de Tithonia diversifolia na dose de 1mL/Kg, pois houve morte de 2 animais quando comparados ao grupo controle e variação no consumo de ração e água.
No ensaio anti-inflamatório a amostra não apresentou resultados significativos quando comparados ao controle (p>0,05), sendo que a dexametasona, um potente anti-inflamatório, apresentou resultado significativo (p<0,01%),porém houve uma tendência anti-inflamatória, pois se forem comparados em porcentagem de inibição a dexametasona teria uma inibição de 25,63% e a amostra de 11,04%. Os resultados demonstram que não é segura a administração oral do extrato, mas estudos tópicos em concentrações maiores, devem ser realizados, pois indicam atividade anti-inflamatória.

Suporte fi nanceiro: UNINOVE (Universidade Nove de Julho)

flora cretacica http://www.scielo.org.ar/pdf/raga/v65n2/v65n2a11.pdf

águas subterrâneas

exploração no estado de são paulo da formação serra geral

quarta-feira, 4 de julho de 2012

a foto de junho: remanescentes de tithonia no primeiro dia de inverno

commelina erecta

troperava ou  tropoeraba

http://en.wikipedia.org/wiki/Commelina_erecta
restauração ambiental sistêmica

http://www.ambiente.sp.gov.br/municipioverdeazul/DiretivaMataCiliar/material_tecnico_Mata_Ciliar/20086_AP_Restaura_LEF.pdf
bioma mata atlântica

análise de solo de fragmentos florestais.
http://www.revistageonorte.ufam.edu.br/attachments/009_%28A%20UTILIZA%C3%87%C3%83O%20DE%20CARACTER%C3%8DSTICAS%20QU%C3%8DMICAS%20DO%20SOLO%20NA%20AN%C3%81LISE%20FUNCIONAL%20ECOSSIST%C3%8AMICA%20DE%20FRAGMENTOS%20FLORESTAIS%20E%29.pdf

troperava (trapoeraba) no sombral raposa serra do sol

Foto TBp
biorremediação


degradação dos compostos aromáticos por microrganismos.
http://www.lbsbm.microbiologia.ufrj.br/PAGINA%20EM%20PORTUGUES/DOWNLOAD/INTERNA%20TESES/TESE%20IDA/Detec%C3%A7%C3%A3o%20de%20genes%20degradadores%20de%20compostos%20arom%C3%A1ticos%20em%20solos%20de%20rizosfera%20sob%20manejo%20convencional%20e%20org%C3%A2nico.pdf
sobre a dengue merece destaque o cultivo da coroa de cristo, uma plana ornamental muito usada no sudeste do Brasil.
o biólogo e pesquisador da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, UFMS, Antonio Pancrácio de Souza, doutor em Entomologia, e sua orientanda no curso de Biologia, Nathalia Cavichiolli de Oliveira, divulgaram seus estudos sobre a relação da coroa de cristo e o mosquito aedes aegypti com evidências de que tanto o mosquito macho quanto a fêmea podem completar um ciclo de vida alimentando-se exclusivamente do néctar das flores desta planta.
http://www.tudosobreplantas.com.br/blog/index.php/doencas/mosquito-da-dengue-sobrevive-se-alimentando-somente-da-coroa-de-cristo/


libélulas 
anderson porto escreveu sobre a ação do Colégio Adventista de Rondonópolis
em parceria com as Secretarias de Meio Ambiente e de Saúde
para combate à dengue com a divulgação de uma planta
que atrai as libélulas.
a libélula se alimenta, segundo a Prof. de Biologia Etiene dos Santos,
das larvas e do mosquito adulto. http://www.tudosobreplantas.com.br/blog/index.php/meio-ambiente/estudantes-distribuem-sementes-de-planta-que-age-contra-mosquito-da-dengue/
a planta é a crotalaria juncea, própria de áreas úmidas.
nós destacamos a presença da libélula também,
em outra planta, a troperava, planta perene, cultivada no Sombral Raposa Serra do Sol, em
tanque de peixes ornamentais. ela se assemelha à Commelina erecta L., uma
planta perene.



Crajiru da BIO na wikipedia.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Crajiru


Crajiru (Arrabidea chica (H.B.K.) Verlot; Bignoniaceae) é uma planta medicinal arbustiva brasileira, comumente encontrada na Floresta Amazônica.

A foto que ilustra este artigo da wikipedia é de uma planta que ainda se encontra na Bio espaço ibis.
Extremamente resistente, suportou até uma poda drástica realizada por trator, quando se supôs que não brotaria mais.
Sua importância história consiste em ser a primeira planta medicinal pesquisada na BIO.
Sua origem é manauense, vinda com a mãe de Míriam, nos anos 1980 para Uberaba, cujos valores medicinais ela exaltava porque tinha perfeita saúde embora mãe de muitos filhos,
sem sequelas, com uso do crajiru, aprendido das índias da região amazônica.


vulcano

O Krakatoa (Krakatau, na Indonésia), é um explosivo vulcão localizado no Estreito de Sunda entre as ilhas de Sumatra e Java (não confundir com a ilha de Krakatoa NE de Java). 
Localizado a 40 km a oeste de Java, Krakatoa entrou em erupção em agosto de 1883.
O vulcão lançou suas cinzas a  mais de 70 km na atmosfera e o colapso da cratera levou à formação de uma caldeira desencadeando uma série de tsunamis que varreram as cidades e aldeias costeiras nas ilhas de Java e Sumatra, causando 36.400 mortes. A projeção da poeira vulcânica na atmosfera afeta o clima da Terra por vários anos com uma queda nas temperaturas médias de 0,25°C. 

A energia total liberada é enorme e a erupção do Krakatoa é muitas vezes comparada com a de Santorini, em época remota, por causa de sua natureza explosiva particularmente destrutiva. Até 20 de maio de 1883, Krakatoa era uma ilha com 9 km de comprimento e 5 km de largura, coberta com vegetação tropical exuberante. A catástrofe humana teve início em 26 de agosto ás 13 horas numa violenta explosão que foi ouvida a mais de 50 km do vulcão, durante uma hora, e, em seguida, uma série de explosões cada vez mais violentas até as 17 horas . Projeções de cinzas cobrindo tudo num raio de 160 km em torno do Krakatoa mergulhou toda a região na escuridão total. Às 10:02, 27 de agosto, uma explosão cataclísmica foi ouvida em todas as Índias e também na Austrália. O som ressoou até milhares de quilômetros do Krakatoa e tornou-se o maior fenômeno de som da história humana. A pluma de cinzas vulcânicas deu várias voltas ao redor do globo, e se espalharam partículas suficiente para diminuir a temperatura média global de 0,25°C no ano seguinte. 

Mas o surto teve também efeitos benéficos sobre o meio ambiente local. Dois anos depois, 26 espécies de plantas aparecem para cobrir essas ilhas com uma floresta densa. As regiões próximas como Lampung, inférteis antes da erupção, tornaram-se muito férteis. 100 milhões de pessoas vivendo em Java, sob a ameaça constante de cerca de trinta vulcões, aproveitam essa terra rica, que permite até três safras de arroz por ano. 

Os vulcões podem ter implicações importantes para a evolução da mente da humanidade, e, de acordo com Chaves David, correspondente de Arqueologia para o  diário britânico The Independent, a erupção gigante de Krakatoa, que teve lugar em Fevereiro de 535, foi responsável pela separação entre entre as  ilhas de Java e Sumatra. Cinzas vulcânicas escuras espalharam-se por toda a Terra por dois anos e causou uma queda nas temperaturas durante vários anos, destruindo plantações e levando à fome. O planeta foi mais tarde entregue a epidemias, à peste bubônica, especialmente, como descrito nos escritos do monge Evágrio Escolástico, um contemporâneo do imperador Justiniano, o que enfraqueceu em parte a espécie humana, perturbando todos os políticos, religiosos e filósofos em todo o mundo.
Chaves ainda oferece uma série de possibilidades hipotéticas  em consequência desta erupção: o surgimento do Islã, a fundação do moderno judaísmo, a criação do que é hoje o Paquistão, a reunificação da China, o colapso da civilização maia e o declínio final do império romano."
www.astronoo.com/articles/vulcoes-pt.html