ATIVIDADE ANTIFÚNGICA E TOXICIDADE DAS INFLORESCÊNCIAS DE FLOR-DO-AMAZONAS (TITHONIA DIVERSIFOLIA)
Resumo
Tithonia diversifolia (Hemsl.) Gray.
(Asteraceae) encontra-se amplamente distribuída nas regiões tropicais e
subtropicais, desde América Central ao sul do Brasil. Possui
inflorescência disposta em capítulos com corola amarela que pode ser
propagada por estacas ou sementes. É popularmente utilizada no combate
ao alcoolismo, contra dores de estômago e no combate ao envenenamento. A
fim de investigar potencial ação antifúngica, coletou-se as
inflorescências no Município de Franca, SP, procedendo a seleção,
transporte, processamento e secagem que foi realizada em estufa com
ventilação forçada (EVF) e estufa convencional (ECV) em temperatura
constante de 40ºC. Nesses experimentos, o extrato foi preparado
usando-se diclorometano PA (EDT), procedendo-se a extração exaustiva, e
posterior rotaevaparoração. Foi realizado também o fracionamento dos
extratos com Hexano (EH), Diclometano (EDT) e Acetato de Etila (EAC). As
frações obtidas e o extrato bruto foram avaliados in vitro diante de
quatro espécies do gênero Candida por metodologia de microdiluição em
placas, em RPMI, e toxicidade diante de Artemia salina. Os testes
antifúngicos tiveram com EH resultados satisfatórios na inibição de
cepas do gênero Candida de a concentração inibitória mínima (CMI) de 128
?g/mL. A toxicidade inicial dos extratos de capítulos florais foi de
100% de mortalidade com a DL50 = 10 µg/mL, possuindo alta toxicidade,
inferindo-se que o uso interno de extratos de Tithonia diversifolia é
totalmente desaconselhável.
Palavras-chave
secagem, extratos, Candida, toxicidade, planta medicinal
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