sábado, 30 de março de 2013

Brazil zona costeira: marismas.


 http://ecomar.io.usp.br/manguezais_intro.html 


Nos trópicos o marisma pode coexistir com o manguezal, formando as franjas desse ecossistema, no entanto, em regiões temperadas e subtropicais, o manguezal é completamente substituído pelo marisma.
foto de fauna de marisma:  wipedia  
 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d5/Mallard-Mindaugas_Urbonas-4.jpg
 File:Mallard-Mindaugas Urbonas-4.jpg

Brazil costa atlântica: Fernando de Noronha.

http://viagenscomidas.blogspot.com.br/2011_10_01_archive.html 

É lugar-comum se falar que o Brasil possui uma costa com praias incríveis. Mas certamente as mais incríveis não estão em sua “costa continental”, mas sim no arquipélago de Fernando de Noronha, localizado há aproximadamente 350 km de Natal ou 540 km de Recife. Encontrar dicas de Noronha não é tão fácil como de outros destinos. Talvez porque seja o destino nacional mais restrito atualmente.

Brazil: zona costeira.

A configuração da zona costeira do Brasil, tanto em relação à sua posição geográfica, quanto à orientação da linha de costa, é em grande parte resultado dos processos tectônicos ocorridos quando da fissão do supercontinente Gondwana, com conseqüente separação entre América do Sul e África e formação do Oceano Atlântico no Cretácio inferior. A ascensão de pluma magmática sobre hotspots (pontos quentes) levou ao soerguimento e enfraquecimento da litosfera e crosta continental, causando a formação de um vale em rifte. Com a continuidade do processo de ascensão e extensão, ocorreram falhas e fraturas nas zonas de fraquezas da litosfera e afastamento dos dois novos continentes, conferindo o modelado do relevo e direção da linha de costa.
As direções predominantes destas estruturas são basicamente duas: a direção denominada Brasiliana (NE / SE) na região entre Cabo Calcanhar (RN) e Chuí (RS) e a direção Caraíba (NW / SE) entre Oiapoque (AP) e Cabo Calcanhar (RN).

Manguezal, mangue, mangal em Alcobaça, BA, Brazil. Avicennia schaueriana Stapf e Leechn e de folhas de Avicennia germinans (L.) Stearn


Resumos impressos de acordo com os originais enviados pelas respectivas Coordenadorias de Pós-Graduação.
 
 
TÍTULO: Diagnóstico Geoambiental de Zonas de Manguezal do Estuário do Rio Itanhém, Município de Alcobaça Região Extremo Sul do Estado da Bahia
AUTOR(A): Bárbara Rosemar Nascimento de Araújo
DATA: 31/janeiro/2000
LOCAL: Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências, Departamento de Geoquímica e Meio Ambiente, Salvador-BA
NÍVEL: Mestrado
BANCA EXAMINADORA:
Antônio Fernando de Souza Queiroz/ IGEO/UFBA (Orientador)
João Lamarck Argôlo /IGEO/UFBA
Ilson Guimarães Carvalho /IGEO/UFBA
Juarez Jorge Santos /IBIO/UFBA
Raimundo Donato Damasceno - UFF
 
RESUMO ¾ Coletas de sedimentos, de folhas de Avicennia schaueriana Stapf e Leechn e de folhas de Avicennia germinans (L.) Stearn, foram realizadas em 7 estações, no manguezal do estuário do rio Itanhém, Alcobaça-BA. As estações 1 e 2 foram próximas à desembocadura do rio e da sede do município de Alcobaça. As estações 3 e 4, em sua porção intermediária. As estações 5, 6 e 7 na parte superior do rio, em direção à montante. Em cada estação foram feitas as seguintes coletas: testemunhos de sedimento de aproximadamente 1m de profundidade, os quais foram seccionados em 5 partes de 20cm; folhas adultas a partir do 3º nó, de Avicennia e foram determinados parâmetros físico-químicos "in situ": pH; temperatura e extinção da luz, nas águas superficiais adjacentes a cada estação. No sedimento foram determinados: as frações granulométricas, através do método da EMBRAPA; o teor de matéria orgânica, através do método gravimétrico e o teor de nitrogênio, pelo método Kjeldahl. No sedimento e nas folhas foram realizadas determinações dos teores de metais (Al, Fe, Mn, Cu, Pb, Zn, Cd e Cr), e de nutrientes (Na, K, Ca e Mg), através da espectrofotometria de absorção atômica, enquanto que o P foi determinado através de espectrofotometria visível. Exemplares de folhas foram ainda cortados transversalmente e paradermicamente e os tecidos foram evidenciados por coloração com verde iodo, vermelho congo e safranina. Além disso, foram realizados testes histoquímicos, para identificação de substâncias ergásticas. As análises evidenciaram que o sedimento é composto por 4 frações granulométricas argila, silte , areia fina e areia grossa, e que essas frações apresentaram uma assimetria positiva a muito positiva, indicando que o sedimento é formado por granulação fina, característicos de áreas de baixa energia. O teor de matéria orgânica e a relação C/N foi elevada, principalmente nas estações 1 e 2, provavelmente devido a forte influência dos efluentes orgânicos urbanos e industriais despejados pelo município. Os elevados teores dos metais Fe e Al do substrato, provavelmente, é conseqüência da composição mineralógica, composta principalmente por biotita, hornblenda, feldspato e muscovita. As altas correlações positivas do Al com o Cu, Zn e o Cr, indicam que a principal origem desses está no intemperismo dos minerais. O Zn permanece no substrato, devido a processos geoquímicos de co-preciptação, com oxi-hidróxidos de Fe e Mn. As altas correlações do Cr com o carbono orgânico, nitrogênio e fração argilosa, indicam que o Cr está sendo acumulado no sedimento seja por processos de complexação pela matéria orgânica e/ou por processos de adsorção/absorção pelas argilas. O teor de Cd medido no substrato esteve abaixo do limite de detecção da metodologia utilizada para análise. O Pb apresentou teores considerados elevados para o meio ambiente, devido provavelmente a influência da combustão de veículos automotores como barcos de pesca e de turismo, carros e caminhões utilizados nas proximidades. As correlações obtidas entre o Pb e o Fe e Mn, indicaram que o Pb pode estar sendo acumulado no substrato através de processos de co-preciptação, juntamente com oxi-hidróxidos de Fe e Mn. Teores elevados de Na, K, Ca e Mg e as correlações positivas entre sí no substrato provavelmente estão relacionados ao aporte de água do mar. A forte relação do Mg e do P2O5, com elementos representantes do material orgânico, indica uma significativa associação da matéria orgânica com o Mg e o P2O5. A folhas de Avicennia não apresentaram teores considerados elevados de Fe, Al, Mn, Cu, Zn, Cd e Cr. Entretanto, os teores de Pb foram bastante expressivos, podendo estar relacionado a absorção, associada a fixação desse elemento nas placas de ferro das raízes. Os nutrientes K, Ca, Mg, Na e P2O5 nas folhas, apresentaram-se dentro das concentrações consideradas normais através de comparações com padrões. O alto teor de Na nas estações 1 e 2, devem estar relacionados a influência direta das águas do mar. A análise da anatomia das folhas do gênero Avicennia não evidenciou modificações estruturais nos tecidos. A presença de estruturas análogas a "lenticelas", nas folhas de A. germinans, não é relatada em referências anteriores.
Palavras-chave ¾ Geoquímica, Manguezal, Anatomia vegetal, Substrato, Folhas de Avicennia
Agência(s) Financiadora(s): CAPES, CADCT-BA

Manguezal, mangue ou mangal. Foto wikipedia.

Ficheiro:Mangroves.jpg

Verão no Tepuy: um balanço em 2013 e UM AVISO.

Foi um verão especialmente duro para a avifauna. Embora a primavera tenha trazido uma grande quantidade de insetos a ponto de atrair pássaros que jamais haviam sido avistados no Tepuy, diminuiram as frutas e os sabiás se ausentaram, ficando uns dois, um barranco e um laranjeira, e os saíras e outros, que já estavam rareando desde a primavera, desapareceram.Os bentivizinhos iniciaram um novo ninho desta vez numa goiabeira, mas as chuvas e os ventos não foram muito gentis com eles. O ninho desapareceu.

No final do verão os joões-de-barro começaram uma casa na leocena matriz, localizada na BIO, e já a estão concluindo. 

Com o aumento dos abacates que já estão caindo por terem alcançado a maturação são avistados agora, desde os últimos dias de verão, a volta de pássaros em visitação, com algumas espécies ainda não classificadas por ser difícil tirar as fotos. São mais ariscos que os sabiás e os joões-de-barro, ou os bentizinhos.

Mas, mais que os abacates talvez a grande atração agora é a lagarta, que se prepara para encasular.

Lindas asas azuis com o avesso cinza estão outra vez em exercício pelas mariposas grandes. Há umas borboletas pequenas com pontas vermelhas, e muitas traças. Já postamos uma pequena borboleta azul com detalhes em branco, a única que foi possível fotografar. E, claro,  fica o aviso para os visitantes porque o risco de acidentes com as lagartas de pelo é real:  não tocar  em nenhum lugar sem antes estar certo de que já não está ocupado por algum inseto, mormente as lagartas de pelo.

Mangue, manguezal ou mangal: proteção legal.

 http://ecologia.ib.usp.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=70&Itemid=409

O manguezal, ecossistema bem representado ao longo do litoral brasileiro, é considerado, no Brasil, como de preservação permanente, incluído em diversos dispositivos constitucionais (Constituição Federal e Constituições Estaduais) e infraconstitucionais ( leis, decretos, resoluções, convenções). A observação desses instrumentos legais impõe uma série de ordenações do uso e/ou de ações em áreas de manguezal (Schaeffer-Novelli,1994).

  • Constituição Federal de 1988, artigo 225.
  • Lei Federal nº 9.605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
  • Código Florestal – Lei nº 4.771/1965.
  • Lei Federal Nº 7.661/98, que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro.
  • Lei Estadual nº 9.931/1986 - Proteção das Áreas Estuarinas.
  • Resolução CONAMA  nº 04/1985.
  • Decreto Federal nº 750/93, que dispõe sobre o corte, a exploração, a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica



Gerenciamento Costeiro de Pernambuco - GERCO/PE



Andrea Olinto (coordenadora) – Arquiteta, Ana Cláudia Acioly - Geóloga, Djanira Oiticica Gondim – Arquiteta, Eliane Regueira Basto – Arquiteta, Jeane Espindula – Bióloga, Marlene Maria da Silva – Geógrafa, Vileide de Barros Lins - Bióloga

Maiores informações:


quarta-feira, 27 de março de 2013

Ora Pro Nobis: Pereskia aculeata na medicina complementar.




6/02/2011 

Ora Pro Nobis ajuda no combate ao câncer

Repórter
Apesar de ainda causar polêmica entre adeptos da medicina complementar e a medicina tradicional, o uso de plantas medicinais e fitoterápicos é crescente e já conta com a regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e apoio do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial faz uso de plantas medicinais para o tratamento de doenças.
A medicina atual deve muitos de seus avanços à sabedoria popular e sua confiança no poder de plantas para amenizar e até curar enfermidades.
A ora pro nobis (Pereskia aculeata), uma planta até há poucos anos muito utilizada na culinária mineira e que quase desapareceu, volta à boca do povo respaldada por pesquisas sobre seu valor nutricional e possíveis propriedades auxiliares em tratamentos oncológicos. O vegetal, um cacto trepadeira de folhas suculentas e flores brancas com miolo amarelado, ainda não consta nas listas oficiais de fitoterápicos, mas tem despertado a atenção de pesquisadores e populares pela variedade de usos nos campos ornamental, alimentício e medicinal.
A ora-pro-nóbis não faz parte da lista da Anvisa, que regulamenta a produção e venda de fitoterápicos. Segundo Foued Salmen Espindola, professor de Bioquímica da UFU que integra a rede Fitocerrado, voltada para estudos e preservação de espécies nativas do cerrado, também não há registro formal no grupo sobre efeitos medicinais da ora pro nobis. Ainda assim, estudos desenvolvidos na Universidade Federal de Lavras (MG) avaliaram a composição bromatológica da planta e apontam que as folhas contêm cerca de 20% de proteína, vitaminas A, B e C, minerais como cálcio, fósforo e ferro.
 tabela fitoterápicos aprovados pela Anvisa.

Usos da ora pro nobis

Medicina popular – folhas secas são usadas no tratamento contra o colesterol, e as folhas novas, maceradas com azeite, no tratamento de furúnculos. É aplicada para tratar tumores e outros tipos de inflamações cutâneas, anti-sifilíticas.
Alimento – as folhas são comestíveis. Para evitar desnutrição, as folhas frescas ou secas são usadas no feijão, no preparo de saladas, refogados, na sopa e sucos.
Planta ornamental – por meio de estacas, forma uma cerca viva. É apreciada também por suas flores róseas
Fonte: Universidade de São Paulo

Plantas auxiliares do tratamento do câncer

Cúrcuma
Chá Verde
Cogumelo do Sol
Equinácea
Graviola
Ipê Roxo
Macela
Chlorella
Aveia
Tribulus terrestris
Espinheira Santa
Porangaba
Rhodiola rosea
Fonte: Oficina de Ervas

segunda-feira, 4 de março de 2013

Biodiversity-Brazil. Biota no Estado de Minas Gerais.

http://www.ief.mg.gov.br/images/stories/MGBIOTA/mg%20biota%207%20-%20menor%20resoluo.pdf

Sistema de reprodução e recomendações para conservação da Eriocnema fulva Naudin
(Melastomataceae), espécie ameaçada de extinção.
Priscila Moreira de Andrade ........ 4

Nova área de ocorrência da espécie ameaçada Coryphaspiza melanotis (Aves: Emberizidae)
Guilherme Henrique Silva de Freitas, Anderson Vieira Chaves e Fabrício Rodrigues
dos Santos ............... 32

Em Destaque: Eriocnema acaulis Triana
Priscila Moreira de Andrade .................. 46
 

Texto para debate: Manifesto dos Bichos e das Plantas sem terra ......... 49
Os Bichos

Arirambas-de-cauda-ruiva. Fotos TBp.




Pássaro não conhecido no Centro de Eventos da Universidade Federal do Triangulo Mineiro.

Tepuy: insetívoros, caçam no ar e em gretas nas paredes; primeira estação em que estes arirambas-de-cauda-ruiva (Galbula ruficauda) visitam o local.

BIO: foto TBp.

Tepuy: abelhas de uma mesma colmeia selvagem. Nota-se uma abelha preta em meio às demais.

sábado, 2 de março de 2013

Bio: leocena.

Bio: leocena.

Flamboyant na ufu Uberlândia dezembro 2012.

Jaboticabeira, detalhe.

Goiaba madura.

A oeste.

Seringueira de vizinho.

Tepuy: floração da ameixeira.

Bio

Bio em 2 de marco.