segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

BIO: do tamanho de uma castanha de nogueira nova, e cheia de vida.



Fotos TBp

2012/2013. Ano do Brasil em Portugal. Biodiversity Açores.Florestas Marinhas.

 http://www.gobiusworld.com/florestas_marinhas.pdf

As algas que compõem as florestas marinhas nas regiões temperadas e frias


As laminárias, sargaço, limo-correia ou golfe, (ou simplesmente kelp) que ocorrem

em elevada densidade nos habitats rochosos de baixa profundidade
formam as florestas marinhas.

Este artigo, que contém  fotos,  trata da elevada produtividade das espécies de kelp,
sua complexidade estrutural e sua importância para outras espécies marinhas.
.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Biodiversity Brazil. Ilha dos Currais. Moreia.

http://pontosdemergulho.org/ilha-dos-currais-pr-parana

2012/2013. Ano do Brasil em Portugal. Vale do Baixo Mondego.

FAUNA

O Vale do Baixo Mondego foi, outrora, uma imensa Zona Húmida que, ao longo de milénios, proporcionou condições ideais para a existência e desenvolvimento de muitas espécies animais, que aí concentravam grandes efectivos populacionais. Actualmente, para além do estuário, restam apenas algumas zonas húmidas, que têm assegurado a continuidade das formações e comunidades representativas, e bem assim contribuído para a manutenção da sua diversidade biológica.
A RNPA é uma dessas últimas zonas húmidas, com factores geográficos, extensão e cobertura vegetal adequados à fixação e desenvolvimento de diversas comunidades, principalmente aves, que utilizam a Reserva Natural quer como local de nidificação, quer como refúgio de inverno ou, ainda, como área de repouso e alimentação durante as migrações.
A existência das diferentes comunidades faunísticas, bem como dos seus efectivos populacionais, não apresenta de forma alguma valores estáticos; pelo contrário, estes são indicadores da evolução de um ecossistema naturalmente frágil, cujos estatutos de protecção não obstam a que nele ocorram transformações, sendo muitas delas devidas a factores exógenos, por vezes complexos, cujos parâmetros nem sempre são de fácil definição.


ESPÉCIES
Estão referenciadas até agora, 207 espécies de Invertebrados, pertencentes a 5 Classes: Turbelários (1 espécie), Moluscos (30 espécies), Anelídeos (4 espécies), Aracnídeos (1 espécie) e Insectos (171 espécies).
Relativamente às Classes de Vertebrados, estão referenciadas 181 espécies, cuja distribuição é a seguinte:

Peixes
Estão referenciadas 15 espécies.
Segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados, existe 1 espécie com estatuto de Vulnerável, 1 espécie com o de Insuficientemente Conhecida e 1 com o de Comercialmente Ameaçada. No Anexo III da Convenção de Berna, encontram-se 3 espécies; no Anexo B II da Directiva Habitats encontram-se igualmente 3 espécies. Destacamos a ocorrência de 2 endemismos ibéricos – o Barbo (Barbus bocagei) e a Boga (Chondrostoma polylepis) – e 1 endemismo lusitano – Ruivaco (Rutilus macrolepidotus).

Anfíbios

Foram identificadas até à data 8 espécies; encontram-se todas ao abrigo da Convenção de Berna, pertencendo 6 ao Anexo III e 2 ao Anexo II; a Directiva Habitats abrange 1 espécie do Anexo B II e 2 do Anexo B IV. Destacamos a ocorrência de 3 endemismos ibéricos – Tritão–de-ventre-laranja (Triturus boscai), Rã-de-focinho-ponteagudo (Discoglossus galganoi) e Sapinho-de-verrugas-verdes (Pelodytes ibericus).

Répteis
Encontram-se referenciadas 11 espécies; estão todas abrangidas pela Convenção de Berna, sendo 8 do Anexo III e 3 do Anexo II; na Directiva Habitats encontram-se 3 espécies – 2 no Anexo B II e 1 no Anexo B IV. É de salientar a existência de 1 endemismo ibérico: o Lagarto-de-água (Lacerta schreiberi).

Aves 
Os resultados dos diversos estudos e contagens, permitem-nos referenciar, até à data, um total de 126 espécies. Segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados, 1 espécie é considerada Em Perigo, 8 espécies têm estatuto Vulnerável, 6 têm estatuto de Rara e 5 o de Insuficientemente conhecida. Das 126 espécies, 117 encontram-se ao abrigo da Convenção de Berna, sendo 35 do Anexo III e 82 do Anexo II; 55 espécies pertencem ao Anexo II da Convenção de Bona; encontram-se ainda 17 espécies abrangidas pela Directiva Aves. Merecem destaque a Águia-pesqueira (Pandion haliaetus), o Goraz (Nycticorax nycticorax), a Garça-vermelha (Ardea purpurea), a Águia-sapeira (Circus aeruginosus), a Águia-calçada (Hieraaetus pennatus), a Cigarrinha-ruiva (Locustella luscinioides), a Águia-cobreira (Circaetus gallicus), o Garçote (Ixobrychus minutus), o Milhafre-preto (Milvus migrans), e a Narceja (Gallinago gallinago).

Mamíferos
Registaram-se até agora 21 espécies de mamíferos. Segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados, 2 espécies têm estatuto de Vulnerável e 2 espécies o de Insuficientemente conhecida. Encontram-se abrangidas pela Convenção de Berna 13 espécies – 9 no Anexo III e 4 no Anexo II; 4 espécies pertencem ao Anexo II da Convenção de Bona e 1 ao Anexo B II da Directiva Habitats. Destaca-se a presença de 2 endemismos ibéricos: o Musaranho-de-dentes-vermelhos (Sorex granarius) e o Rato-das-hortas (Mus spretus); destaque ainda para a Lontra (Lutra lutra) e o Gato-bravo (Felis silvestris).

Biodiversity Brazil. Arquipélago dos Currais.

http://www.youtube.com/watch?v=vt7iHksA0f4


A Oeste. Aragarças, a cidade da Fronteira. Expedição Roncador-Xingu.


http://www.scielo.br/pdf/ha/v6n13/v6n13a04.pdf

ARAGARÇAS: A CIDADE ENCANTADA NO SERTÃO DE GOIÁS
 Manuel Ferreira Lima Filho
Universidade Católica de Goiás – Brasil


"(...) um complexo programa governamental para ocupar aquilo que na época se chamava hinterland ou os “espaços vazios” do sertão do oeste brasileiro e preparar a logística para a implanta-
ção e desenvolvimento do capital agrobusines. Este programa governamental
foi operacionalizado pela realização da Expedição Roncador–Xingu (1942-1943)
que reuniu um grupo de expedicionários, na maioria paulistas, que chegaram de
trem até Uberlândia (MG), considerada a “boca do sertão” e, em caminhões,
alcançaram às margens do rio Araguaia, no local onde um de seus afluentes, o
rio das Garças, deságua, onde mais tarde seria construída a cidade de Aragarças.
Deste local, os expedicionários rumaram a pé em direção ao rio das Mortes,
sendo fundado aí um posto e depois a cidade de Xavantina, hoje Nova Xavantina
(ver mapa). Ainda em curso, a Expedição Roncador Xingu foi incorporada pela
Fundação Brasil Central, criada por decreto de Getúlio Vargas. A Fundação
Brasil Central existiu desta maneira, de 1942 até 1967 e recebeu grande apoio
dos presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubtischek."

Pintura corporal entre Baikirí Pakueran.

http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=632

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Pintura Corporal entre os indígenas. Identidade de povos.

http://www.ifce.edu.br/miraira/Patrimonio/CulturaPovosIndigenas/PovoPitaguary/Ofi%CC%81cios%20e%20modos%20de%20fazer/Pacatuba%20-%20A%20Tinta%20do%20Jenipapo.pdf

Pesquisa realizada em 06 de maio de 2008. Pesquisadores: Neto Rodrigues (16 anos) e
Paulo Silva (17 anos). Redator: Aluisio Azevedo (17 anos). Digitador: Aluisio Azevedo
(17 anos).





Health and disease among Paraná (Kreen-Akarôre) Indians in Central Brazil after twenty-five years of contact with our World, with an emphasis on tuberculosis.

http://www.scielosp.org/pdf/csp/v17n2/4185.pdf

Abstract: The Panará, who had previously lived in isolation from Brazilian national society in
the Amazon forest, were first contacted in 1973. Two years later they were moved to another area
in Central Brazil. During this same period they were reduced to 82 members, the survivors of a
population of 400 to 500 in the mid-1960s. In 1995 they returned to a small area in their old territory
still not occupied by outsiders. There, three years later, a health survey showed a presumed
diagnosis of tuberculosis in 15 individuals out of a population of 181. Further tests in the town
of Colider, based on clinical data and chest X-rays, confirmed the diagnosis in 10 Panará (6 children
under 10 years of age and 4 adults from 40 to 50 years old). BCG scars were present in the
entire population. The nutritional status of Panará children was better than that of other indigenous
groups in the Amazon region. The following measures were introduced for Tb control:
a) treatment follow-up in the village, under direct supervision by both a nurse and the local indigenous
health worker; b) compliance with defined criteria for ending treatment; c) periodic
control of contacts and non-contacts; c) and establishment of a reference system with the health
services in Colider.

"Ao analisar a elevada prevalência da tuberculose
nos Panará duas ordens de fatores devem
ser consideradas. Primeiro, o tipo de habitação
pouco ensolarada e sem divisões internas,
a proximidade das redes de dormir distribuídas
por grupos familiares, situação agravada,
algumas vezes, pelo número relativamente
elevado de moradores. Em segundo lugar, o
deslocamento dos Panará – iniciado em 1995 e
completado no ano seguinte – para local distante
do PIX, somente alcançado por via aérea,
o que prejudicou as ações de saúde e o controle
da tuberculose.
"

Roberto Geraldo Baruzzi
Vera Lucia de Barros
Douglas Rodrigues
Ana Lucia Medeiros de Souza 

Heloisa Pagliaro

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Brasil-biodiversity: Serra do Cachimbo.

"O Brasil é responsável pela gestão do maior patrimônio de biodiversidade do mundo: são mais de 100 mil espécies de invertebrados e aproximadamente 8.200 espécies vertebrados (713 mamíferos, 1826 aves, 721 répteis, 875 anfíbios, 2.800 peixes continentais e 1.300 marinhos), das quais (627) estão listadas como ameaçadas de extinção, sendo, uma obrigação do poder público e da sociedade."

http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira.html 


Confira lista de espécies ameaçadas:
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/lista-de-especies.html 

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Brasil-biodiversity: cuíca (marsupialia) em cafezal. Coffee.

http://www1.folha.uol.com.br/comida/1140916-graos-cuspidos-por-mamifero-em-fazenda-no-es-renderao-cafe-de-r-900-o-quilo.shtml


A cuíca se alimenta dos frutos do café após cuidadosa seleção de acordo com a maturação do grão.
Ordem : Marsupialia 
Família : Didelphidae 
Gêneros : Monodephis, Philander, Marmosa, Peramys (e outros) 
Tamanho : até 60cm

Menores dos que os gambás, vivem geralmente em matas, de preferência perto de rios. Têm hábitos nocturnos e solitários.
A alimentaçõe consiste de frutas e também pequenas aves  e insetos.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Biomphalaria é uma gênero de caramujo da família Planorbidae. Possui importância médica pelas espécies deste gênero serem hospedeiras intermediárias (vetores) do parasita causador da esquistossomose.

Ficheiro:Biomphalaria glabrata.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biomphalaria

Lutzomyia longipalpis: distribuição sazonal e horária de Lutzomyia longipalpis foi estudada nos ambientes peri e intradomiciliar de duas localidades da Ilha de São Luís por José Manuel Macário Rebêlo.

http://www.scielo.br/pdf/csp/v17n1/4078.pdf
Inseto de hábitos noturnos.
Vetor da leishmaniose visceral (calazar) no nordeste brasileiro.


 http://www.cbpv.com.br/rbpv/documentos/1912010/rbpv.01901007.pdf
Monitoramento de Lutzomyia longipalpis Lutz & Neiva, 1912 . Amóra et all.

Leishtrap de Andrade
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/SAGF-8HCN8Z/tese_ajandrade_dpto_parasito_ufmg.pdf;jsessionid=C10EBC063FA6C7E5E17B499F1A0343F1?sequence=1

Mudanças: Uma doença que já foi predominantemente rural agora está tendo maior distribuição em áreas urbanas (MIRANDA, 2008). Pietra Lemos Costa,   FIOCRUZ.
https://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:9wE_16qUAKYJ:www.cpqam.fiocruz.br/bibpdf/2011costa-pl.pdf+,+Lutzomyia+longipalpis+como+se+desenvolvem+as+larvas&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESjebmbqyAeRaEGfnsn-gN-MPVtvXM8exBB9faLN0dJ3LKv8m8LxiFe1QD8ebOgBUhnfeMXODprFlWRh5rjQuhYRWOkibyXdWUM3ZrqML7aHBGvylrppx7XTOg2duOpKz6ffIhMD&sig=AHIEtbQkeaDKi33x1CxCcczKP8-G7h_meQ


A droga de escolha para o tratamento da LV: antimoniais pentavalentes.
www.tribunaanimal.com/docs/monografia_LV_2006.doc



Mapa Conceitual: aprendizagem significativa com Ausubel e Novak. Cmap Tools.

Integração do Conteúdo

A construção de uma estrutura cognitiva tem no Mapa Conceitual  uma ferramenta de visualização simples e abrangente que atende perfeitamente ao cérebro para organizar tarefas.


http://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf 


Software para executar mapas conceituais Cmap Tools
http://www.softonic.com.br/s/mapas-conceituais

Bixa Orellana: urucuzeiro, floração e frutos. Brazil-biodiversity.

fotos TBp

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Thitonia: floração ainda em dezembro.

foto TBp

POVOS plantas ornamentais em vasos:guiné e floração na forrageira.

POVOS
plantas ornamentais em vasos


Tithoniamexicana,

tem uma flor ( a última na ordem de cima para baixo ) na forrageira que vc me deu para plantar.
não era o melhor horário para firar uma foto
porque o sol está bem forte...
mas foi uma surpresa e compartilho a descoberta
a guiné está muito bem desenvolvida
a comigo ninguém pode deu mais duas folhas, ela só veio com uma

vou fotografando...

agradecido,

P.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Avifauna: alimento para dezembro.

Além dos Colêmbonos que os sabiás catam sob as folhas nas áreas mais sombreadas a jaboticaba que secou é a fruta do momento.

O Bentivizinho se alimenta do suco das jabuticabas que fura com o bico, mas grande parte do suco e a semente permanecem ainda envoltos pela casca. 

Os sabiás apanham a jaboticaba com o bico, pousam no solo e descascam a jaboticaba ingerindo apenas a casca, mas geralmente engolem a casca e depois a semente.

Oregon: 100 most dangerous invaders to keep out.

http://www.oregon.gov/OISC/Pages/most_dangerous.aspx#Micro_organisms

http://www.oregon.gov/oisc/docs/pdf/oisc_100worst.pdf 

domingo, 2 de dezembro de 2012

Colêmbolo, sem pigmentação, artrópode de grandes profundidades na Krubera-Voronja, Cáucaso oriental.

Descendo a Krubera-Voronja, a mais profunda caverna conhecida,  a mais de dois mil metros,  em espaços com estreitamentos difíceis de transpor, suportando condições climáticas extremas e testando a resistência humana ao imprevisto até o limite imaginável e inimaginável, espeleólogos trazem informações valiosas sobre a vida onde não há luz solar.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Artr%C3%B3pode 

http://www.epochtimes.com.br/pesquisa-revela-invertebrado-terrestre-que-vive-em-maior-profundidade-ja-encontrada/


www.cavernas.org.br/sbenoticias/SBENoticias_029.pdfwww.cavernas.org.br/sbenoticias/SBENoticias_029.pdf 

Colêmbolos como bioindicadores 

Steffen et all

A atividade agropecuária leva à perda  da qualidade do solo ou a diminuição da “capacidade de um solo funcionar como um ecossistema limite para sustentar a produtividade biológica, manter a qualidade  do meio ambiente e promover a saúde de
plantas e animais” (Doran e Parkin, 1994)

http://w3.ufsm.br/ppgcs/congressos/Fertbio2004/Bg34.pdf

DEVELOPMENT AND DISINTEGRATION OF MAYA POLITICAL SYSTEMS IN RESPONSE TO CLIMATE CHANGE

http://www.sciencemag.org/content/338/6108/788.full

Quase quatrocentos anos de oscilação na precipitação das chuvas esvaziaram as cidades e diminuiram o poder dos reis na civilazação maia.

Vivendo principalmente da exploração dos recursos naturais os maias não puderam sustentar seu modo de vida frente à mudanças climáticas.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

BIO: floração.

foto TBp

Preservation of Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo seeds.

http://www.agriambi.com.br/revista/v16n01/v16n01a14.pdf

The objective of this research was to study the physiological performance of Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo seeds during storage. Fruits from 15 mother plants were hand picked and placed under shade to finish drying and to ease further manual extraction of seeds. Firstly, the initial moisture content of the seeds was determined, which was 15.6%. Following that, the remaining seeds were submitted to drying at ambient temperature inside a glass desicator in order to obtain the other desired moisture contents (11.5, 8.1 and 4.3%).



Conservação de sementes de ipê-roxo
Leila Martins
Antonio A. do Lago
 Silvio M. Cícero



O objetivo desta pesquisa foi estudar o comportamento fisiológico de sementes

de ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla  (Vell.) Toledo) durante o amazenamento. Frutos colhidos manualmente de 15 plantasmatrizes foram colocados em ambiente sombreado para secagem complementar e posterior extração manual das sementes; primeiro, determinou-se o grau de umidade inicial das sementes (15,6%) e, em seguida, as sementes remanescentes foram submetidas a secagem
para obtenção dos demais graus de umidade desejados (11,5, 8,0 e 4,3%).

Ipê: Brotação das Sementes.

Com flor amarela, fruto e folha glabros, cilíndrico, fruto de cerca de 25 cm de comprimento, com galhos lisos e claros encontrou neste ano 2012, no Tepuy, as melhores condições de brotação das sementes espalhadas.

Bentivizinho

 foto  TBp

Um dos filhotes acompanhados desde o choco.
Os pais já recomeçaram novo ninho.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Preparações à base de Plantas Medicinais e Medicamentos: análise de algumas interações.

http://www.fitoterapia.net/revista/pdf/RDF%209.1_INTERACCOES.pdf

Antônio Nóbrega: "Salve o coquista." "pode ir me ver onde eu fui desenhado: pelo homem pré-datado lá na Pedra do Ingá.”

http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno13-16.html


“NA PANCADA DO GANZÁ”,
UM MICROCOSMO LEXICAL

Jorge Moutinho (UERJ)

O objetivo deste trabalho é abordar aspectos referentes ao que chamo aqui de microcosmo lexical do artista popular pernambucano Antonio Nóbrega, como parte da tese de doutorado em Língua Portuguesa que desenvolvo na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) sob a orientação do professor doutor André Crim Valente. Especificamente, restrinjo-me neste texto a uma análise geral da letra de Na Pancada do Ganzá, composta por Nóbrega em parceria com o poeta Wilson Freire. Nesta música, que dá nome ao primeiro CD de Nóbrega e é um coco (gênero musical) nordestino típico, deparamo-nos com uma valiosa amostra do vocabulário com que ele - cantor, compositor e dançarino - trabalha em seus CDs e espetáculos musicais e teatrais, tendo sempre como base a cultura popular brasileira.

completo em 
http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno13-16.html 
 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Mário de. O Turista Aprendiz. 2.ed. São Paulo: Duas Cidades, 1983.
ANDRADE, Mário de. Os Cocos. Preparação, ilustração e notas de Oneyda Alvarenga. São Paulo: Duas Cidades; Brasília: INL, Fundação Nacional Pró-Memória, 1984.
ANDRADE, Mário de. Dicionário Musical Brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia; Brasília: Ministério da Cultura; São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo/Editora da Universidade de São Paulo, 1989. (Coleção Reconquista do Brasil, 2ª série, v.162)
CÂMARA CASCUDO, Luís da. Dicionário do Folclore Brasileiro. 3.ed. Rio de Janeiro: Ediouro, [s/d]. (Coleção Terra Brasilis)
CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.
HOUAISS, Antônio & VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
NAVARRO, Fred. Dicionário do Nordeste: 5.000 palavras e expressões. São Paulo: Estação Liberdade, 2004.

Fiocruz 2008: The San Francisco Valley. The model of technology employ a large quantity and variety of pesticides, this have impact on human health.

http://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3907/2/000014.pdf

A cultura de frutas no vale do rio São Francisco: Os resultados apresentados mostram o quanto a população, principalmente rural, de uma região tão próspera economicamente, pelas atividades agrícolas, está exposta aos riscos causados pelo uso dos agrotóxicos.


CHEILA NATALY GALINDO BEDOR

Recife 2008

Tese apresentada ao Curso de Doutorado em
Saúde Pública do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães,
Fundação Oswaldo Cruz para
obtenção do grau de Doutor em Ciências.

domingo, 25 de novembro de 2012

Revisitando os amarelos e os violetas na BIO: Claude Monet.


Monet e Van Gogh: A Inspiração para os Pequenos Girassóis

A alma estava repleta dos amarelos e violetas de Monet e
Van Gogh quando a Tithonia surgiu diante de nós em um
jardim do Bairro de Lourdes.

Trazê-la para casa e esperar por suas flores inconfundíveis foi só uma questão de tempo.
Mas o tempo trouxe mais do que flores maravilhosas: os encantadores periquitos em revoadas nervosas e as maritacas com sua algazarra característica.

Depois, veio a mucuna também escolhida pela flor. Num terreno baldio ela se destacava como um chamado irresistível. Foi vigiar o tempo dos frutos e colher. Como a Thitonia ela se revelou uma planta de crescimento dinâmico e a sua autonomia em nitrogênio, como a Tithonia, deu-lhe fôlego para se instalar, se reproduzir e formar seu ciclo autônomo em sua nova casa.

Fotos: Campo de Tithonias, BIO (TBp) e The Path among the Irises 1914-1917, Monet (http://www.intermonet.com/colors/).

http://www.nationalgallery.org.uk/monets-palette-in-the-twentieth-century-water-lilies-and-irises
http://www.intermonet.com/colors/



sábado, 24 de novembro de 2012

Receitas à BIO: Pão. Fotos TBp.

Receitas à BIO: Pão. 23 de Novembro de 2012.



O paladar do ser humano se desenvolveu na alimentação à base de cogumelos encontrados nos socós, mas é a transformação do pão que virá refinar a alimentação humana.


Cozimento, alteração da textura, do sabor e do odor, transformações que impressionaram a mente a tão alto grau que o pão, complexo, tornou-se extraordinariamente um alimento da rotina.


Tradicionalmente, nas cozinhas aquecidas pelos fornos a lenha, o pão seria preparado com prioridade absoluta; mas a técnica do cozimento do pão se perdeu nesta era industrial e sobrevive  como mais um tipo do refinamento desta civilização industrializada.


Saber cozer o pão á foi tão necessário quanto aprender a tecer, mas hodiernamente o cozimento do pão saiu da lista dos casamentos e passou à dependência dos supermercados.


Por isso, quando um neófito se apresta a cozer um pão tem diante de si uma tarefa hercúlea: como fazer esta massa fria e inerte passar pela  transformação?


_É preciso aquecer a cozinha. Como quando os fornos de barro foram construídos nas palhoças.


Mas é justamente a cozinha que não se deve aquecer. Vaso inconfundível do bem-estar e do prazer mais orgânico é justamente ela que transformará o órgão da relação em um ressecado pergaminho. E as mulheres irão se afastar dos afazeres do Tantra original, da alimentação orgânica e imaterial pelo puro desprezo às formas ressequidas da pele.


Vamos, então, adaptar as cozinhas orgânicas às cozinhas industriais, onde impera o gas como combustível, para não ressecar a pele.
Toda a louça e panelas onde será confeccionado o pão serão aquecidas: As panelas ao fogo direto e a louça à água fervente. Preserva-se a pele mantendo a umidade necessária e deixa-se a massa aquecida.

No mais, é só experiência. Nada a ver com idade. Só com experimentação. É preciso, então, ir transformando a cozinha no mais puro laboratório, experimentando até à perfeição.


Estes são os ingredientes para a massa do pão: o trigo moído em pó, a água e o sal. Na cozinha contemporânea não se prepara o fermento em casa. O fermento é o industrial: seco, granulado e sem exigências de refrigeração e com prazo de validade mais dilatado; é só acrescentá-lo à água morninha, deixar hidratar por uns 90 segundos, e acrescentar o sal,  e a farinha de trigo. Misturar muito bem, voltar a aquecer a panela em fogo brando, se a temperatura na cozinha for invernal, e deixar crescer. Basta ir olhando a panela de vez em quando: é visível o estado aereado que massa toma, (quando aperta  a massa murcha).


Neste ponto há duas maneiras de tratar a massa: puxar os bocados do tamanho de uma pera e dar forma circular, apertando somente em baixo como quem amarra uma trouxa, mantendo a aeração. É só puxar para baixo a parte externa deixando oca a parte interna e apertando até fechar tudo, em baixo. Fica leve e é fácil de fazer. Certo que não deu para entender como se faz. Então nada de se exasperar. Pense nas possibilidades propostas: mais oco dentro, fechado em baixo, arredondado em cima, como uma esfera, mas achatado em baixo, onde se apóia na forma. É só.


Normalmente são vinte e um anos para alcançar a maestria numa tarefa nova, portanto, nada de passar fome. Um dia pão feito em casa, no outro pão do supermercado. Sim, porque embora duro, ou cru, ou simplesmente intragável o pão do neófito sempre pode virar uma torrada, ser mesclado com mel, geléias, queijos derretidos na brasa ou na pedra, azeites saborizados (trufados, ao alho e cebola, ao tomate seco, ao cominho), pestos italianos ou brasileiros, enfim, nada nada na vida é tão  imperfeito ou imprestável que não se aproveite e sempre há razões de sobra para preparar um pão.


Agora vamos às porções. Para meio kilo de farinha de trigo peneirada usar 210 ml de água morna e 50 gramas de fermento seco mais meia colher (tamanho para chá) de sal light.


A ordem dos ingredientes: a água, o fermento, 90 segundos depois o sal e a seguir a farinha. Mexa com uma colher, de prata ou inox, incialmente, e vá abrindo e dobrando a massa com as mãos em seguida. Tudo misturado então passe ao descanso da massa, em local protegido do resfriamento. Dentro do forno, num canto seco e mais aquecido da pia, da mesa, ou do armário. Tampe a panela com um pano e vá conferindo o tamanho. Quando apresentar sinais de aeramento alto faça os pães redondos e ponha numa forma aquecida e repita o processo de aeramento: local protegido do resfriamento, forma tampada com um pano.


Quando ocorrer o aeramento ligue o forno e deixe aquecer. Uns quinze minutos de espera serão suficientes para colocar a forma com os pães. Deixe uns vinte minutos a assar e confira: se estiverem marrons desligue o forno e remova a forma. Para uma primeira fornada é isto.


É sua primeira fornada?_ então comemore: sirva seu pão quente com sal e alecrim. Arranje em seu melhor prato um pão já partido em dois (use apenas a mãos) e disponha um pouco de sal grosso à esquerda, acima, e um ramo de alecrim fresco à direita, idem. Pegue um naco de pão, salpique uns dois grãos de sal e uma folhinha de alecrim e prove. 


Bom apetite! E a melhor assimilação!

P.S. Uma mãozinha para os menos adestrados:

_Untar as mãos com azeite para dar forma ao pão.
_Não tem balança? _Você consegue meio quilo de farinha de trigo assim: confira onde é a metade do pacote de papel onde vem embalada a farinha de trigo de um kilo (1000 gramas) e passe uma faca serrilhada, ou uma faca lisa de bom corte em toda a volta. Sem apertar, para a farinha não cair, separe as duas metades. Voilà! eis seus 500 gramas de farinha de trigo para esta receita.