domingo, 28 de abril de 2013
A construção virtual do corpo. "O apelo à responsabilidade pessoal e autonomia do indivíduo implica a construção de espaços de risco que tornam mais fácil moralizar comportamentos desviantes e atribuir responsabilidades."
A genética humana e vegetal que, até à descoberta do DNA recombinado,
pouco atraíam o sector privado, tornaram-se campos promissores para a indústria. Como diz Krimsky (1991), “a ciência biomédica foi apanhada numa atmosfera de procura ao ouro” (p.60). Muitos dos cientistas desta área contribuíram para a industrialização da biologia. A comercialização das ciências médicas já existente nos anos sessenta foi depois complementada com a comercialização da biologia molecular, dando origem a uma nova geração de geneticistas moleculares e engenheiros na área da biotecnologia. Não podemos ainda esquecer a corrida a uma parte deste ‘ouro ’, consubstanciada numa corrida à obtenção de patentes, uma das maiores fatias lucrativas neste complexo que alia a tecnociência com um dos maiores sectores corporativos de hoje.
O corpo à superfície
Teresa LevyCentro da Filosofia das Ciências, FCUL
http://cfcul.fc.ul.pt/equipa/3_cfcul_elegiveis/teresa%20levy/O%20corpo%20superficie.pdf
sábado, 27 de abril de 2013
Ceiba Pentranda: no Brasil é chamada Sumaúma.
Tree Forms
Trees seem to develop two noticeable forms.
Firstly, trees grown in competition with other
trees become the emergent vegetation and develop a
long, cylindrical bole above the buttress. The more-
or-less horizontal branches come out high on the trunk
and provide a noticeably flat base for the crown
of the tree. Secondly, trees grown without significant
vegetative competition are less inclined to have a
trunk free of mid-level branches. The width of these trees are usually noticeably greater than the height.
Stephen H. Brown, Horticulture Agent
Lee County Extension, Fort Myers, Florida
Danielle Ammeson, Intern, Florida Gulf Coast Univ.
(239) 533-7513
brownsh@ufl.edu
http://lee.ifas.ufl.edu/hort/GardenHome.shtml
Brazil biodiversity: Ceiba pentandra. The tree is also known as the Java cotton, Java kapok, Silk cotton or ceiba. It is a sacred symbol in Maya mythology.
Ceiba pentandra is a tropical tree of the order Malvales and the family Malvaceae (previously separated in the family Bombacaceae), native to Mexico, Central America and the Caribbean, northern South America, and (as the variety C. pentandra var. guineensis) to tropical west Africa. Kapok is the most used common name for the tree and may also refer to the cotton obtained from its seed pods. The tree is also known as the Java cotton, Java kapok, Silk cotton or ceiba. It is a sacred symbol in Maya mythology.
http://en.wikipedia.org/wiki/Ceiba_pentandra
http://en.wikipedia.org/wiki/Ceiba_pentandra
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Arte: povos da floresta do Pará.
Mulheres de cera, argila e arumã: princípios criativos e fabricação material entre os Wayana
Lúcia Hussak van Velthem
Pesquisadora associada do Museu Paraense Emilio Goeldi, atualmente na SCUP/MCT. E-mail: <lhussak@mct.gov.br>
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-93132009000100008&script=sci_arttext
Parque Indigena do Tumucumaque: pesquisa da EMBRAPA sobre a relação entre os cerrados e as queimadas.
A floresta pode ser transformada em savanas através das queimadas.
www.cnpm.embrapa.br/publica/download/doc54_Savanas.pdf
www.cnpm.embrapa.br/publica/download/doc54_Savanas.pdf
Serra do Tumuk Humak
http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_Tumucumaque
A Serra Tumucumaque ou Montanhas do Tumucumaque (também conhecidos como Tumuk Humak) é uma cordilheira sul americana, localizada no Planalto das Guianas, estendendo-se por cerca de 320 quilômetros (75 milhas) no sentido leste-oeste, na área de fronteira entre o norte do Brasil, e na região sul do Suriname e da Guiana Francesa. A região da Serra Tumucumaque é considerada muito remota e quase inacessível
Na linguagem dos povos Aparaí e Uaianas que habitam nestas montanhas, Tumucumaque significa "a pedra da montanha" e simboliza "a luta entre o xamã e os espíritos"
Tanto o rio Maroni como o rio Oiapoque tem sua origem na serra do Tumucumaque. O Maroni (em neerlandês: Marowijne) forma toda a fronteira (em litígio) entre o Suriname e a Guiana Francesa, e o Oiapoque forma a maior parte da fronteira entre a Guiana Francesa e o Brasil
Preservação da biodiversidade brasileira: Parque Montanhas do Tumucumaque.
Flora
No parque existem florestas primárias intocadas. A área do parque é coberta por floresta ombrófila densa do tipo submontana. Já a vegetação na região da cordilheira ao norte do parque, com seus monólitos, é mais esparsa, com predominância de bromeliáceas e cactáceas. As principais famílias encontradas na região são bignonianceae, bombacaceae, euphorbiaceae, moraceae, sterculiaceae, lauraceae, vochysiaceae, sapotaceae, lecythidaceae, leguminosas, combretaceae, anacardiaceae, rubiaceae, meliaceae, sapindaceae, annonaceae e arecacea.Na porção centro-norte do parque a floresta é de alto porte e cobertura uniforme, com núcleos esparsos de árvores emergentes. As espécies que mais se destacam são maçaranduba (Manilkara elata), maparajuba (Manilkara bidentata), cupiúba, jarana, mandioqueira, louros, acapu, acariquara, matamatás, faveiras, abiuranas, tauari e tach.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_Montanhas_do_Tumucumaque
Brazil biodiversity: predação de morcegos frugívoros por marsupiais e anuros. Amapá, várzea da APA do Rio Curiaú.
Durante estudos com morcegos em floresta
de várzea na APA do Rio Curiaú, Amapá, Brasil, observamos três casos de
predações oportunistas de morcegos frugívoros capturados em redes de
neblina. Duas destas predações ocorreram por marsupiais e uma por anuro.
Artibeus planirostris (Spix, 1823) (Chiroptera, Phyllostomidae) foi predado por Didelphis marsupialis Linnaeus, 1758 e Philander opossum (Linnaeus, 1758) (Didelphimorphia, Didelphidae). Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) (Chiroptera, Phyllostomidae) foi predado por Leptodactylus pentadactylus
(Laurenti, 1768) (Anura, Leptodactylidae). A vocalização dos morcegos
provavelmente atraiu os marsupiais para a rede, onde estes os predaram
aproveitando que estavam presos. Este tipo de interação pode ocorrer
naturalmente, no entanto, com maior dificuldade de registro.
Castro, Silva, Costa e Martins.
Castro, Silva, Costa e Martins.
Acta Amaz. vol.41 no.1 Manaus Mar. 2011
http://dx.doi.org/10.1590/S0044-59672011000100020
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0044-59672011000100020&script=sci_arttext
Brazil biodiversity: Amazônia brasileira. Inventários de morcegos. Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, Floresta Nacional do Amapá e Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru.
Com alta
diversidade biológica e elevado grau de preservação, a porção
norte da Bacia Amazônica, e em especial o Estado do Amapá, são ainda
relativamente pouco conhecidos em relação à sua fauna e flora.
Estudos apontam que o Amapá possui regiões classificadas como de alta
ou muito alta importância para a realização de inventários de fauna
na Amazônia Brasileira, havendo ainda grandes lacunas na realização
destas amostragens. De forma a suprir parte destas necessidades, três
das principais unidades de conservação do Estado, o Parque Nacional
Montanhas do Tumucumaque, a Floresta Nacional do Amapá, e a Reserva
de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru, foram recentemente
amostrados para diferentes grupos biológicos. São apresentados aqui
os resultados de inventários de morcegos provenientes de quatro
expedições a estas unidades. Após um esforço de 1730,5 rede.horas,
quatro inventários registraram 858 capturas, de 51 espécies
pertencentes a 36 gêneros e seis famílias. Destas, 25 espécies
representam primeiras ocorrências para o Estado, elevando-se para 73 o
número de espécies de morcegos registradas no Amapá.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-81752006000400026&script=sci_arttext
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-81752006000400026&script=sci_arttext
Brazil: Parques do Brasil. Decreto para criação do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque.
Presidência
da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos |
Cria o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no Estado do Amapá, e dá outras providências. |
O
PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV,
da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 11 da Lei no
9.985, de 18 de julho de 2000,
DECRETA:
Art. 1o Fica criado o Parque Nacional Montanhas do
Tumucumaque, localizado nos Estados do Amapá e do Pará, com o objetivo de assegurar a
preservação dos recursos naturais e da diversidade biológica, bem como proporcionar a
realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação, de
recreação e turismo ecológico.
Art. 2o O Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque
possui uma área total aproximada de 3.867.000 ha, com sua delimitação descrita a partir
de plantas e memoriais descritivos das glebas de terras da União, elaborados pelo
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, do Decreto de 23 de maio
de 1996, que "homologa a demarcação administrativa da Terra Indígena Waiãpi,
localizada nos Municípios de Laranjal do Jari e Amapari, Estado do Amapá" e da
Carta do Estado do Amapá em escala 1:1.000.000, editada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE, com o seguinte memorial descritivo: inicia-se na
fronteira do Brasil com o Suriname, no ponto de coordenadas geográficas aproximadas
02º26’52" N e 54º47’32,11" WGr (ponto 01); segue em direção sul,
acompanhado o limite da Terra Indígena Parque do Tumucumaque, conforme Decreto de 3 de
novembro de 1997, que "homologa a demarcação administrativa da Terra Indígena
Parque do Tumucumaque, localizada nos Municípios de Almeirim, Oriximiná, Óbidos e
Alenquer, Estado do Pará, e Laranjal do Jarí, no Estado do Amapá", passando
pelos pontos de coordenadas geográficas 02º12’26,55" N e
54º40’32,36" WGr (ponto 02); 02º05’00,59" N e 54º
43’10,77" WGr (ponto 03); atingindo o ponto de coordenadas geográficas
01º53’57,41" N e 54º40’21,27" WGr (ponto 04); daí, segue pelo
limite da Terra Indígena citada até a margem direita do Rio Jari no ponto de coordenadas
geográficas aproximadas 01o51’16,6" N e 54o44’50,1"
WGr (ponto 05); segue a jusante pela margem direita do Rio Jari, até a foz do Rio Mapari
(ponto 06); segue a montante pela margem direita do Rio Mapari, até a confluência com o
Igarapé Yakã, ponto de coordenadas geográficas 01º23’05,282" N e
53º09’13,084" WGr (ponto 07); segue a montante pela margem direita do Igarapé
Yakã até sua cabeceira, ponto de coordenadas geográficas 01º43’27,275" N e
53º13’31,139" WGr (ponto 08); segue por uma linha reta até o ponto de
coordenadas geográficas 01°50’36,636" N e 53°05’22,644" WGr (ponto
09), localizado na cabeceira do Rio Inipaco; segue pelo Rio Inipaco, a jusante, até o
ponto de coordenadas geográficas 01°30’58,737" N e 53°02’40,808"
WGr, localizado na confluência com o Igarapé Pakwar (ponto 10); segue por este igarapé,
a montante, até sua cabeceira, ponto de coordenadas geográficas 01°32’01,060"
N e 52°52’55,788" WGr (ponto 11); segue por linhas retas, unindo os pontos de
coordenadas geográficas 01°31’15,081" N e 52°53’46,697" WGr (ponto
12), 01°29’19,942" N e 52°54’11,712" WGr (ponto 13),
01°28’08,206" N e 52°54’14,565" WGr (ponto 14),
01°26’22,277" N e 52°55’00,080" WGr (ponto 15),
01°24’58,091" N e 52°54’38,623" WGr (ponto 16),
01°23’44,089" N e 52°53’20,415" WGr (ponto 17),
01°21’55,657" N e 52°54’10,763" WGr (ponto 18), e
01°20’26,221" N e 52°55’29,379" WGr, localizado na cabeceira de um
formador do Igarapé Visagem (ponto 19); segue por este a jusante até o ponto de
coordenadas geográficas aproximadas 01°11’44,453" N e 52°27’41,104"
WGr, localizado na sua confluência com o Rio Tucunapi (ponto 20); daí, segue a jusante
pela margem direita do Rio Tucunapi até sua confluência com o Rio Amapari (ponto 21);
segue a montante, pela margem direita do Rio Amapari, até a foz do Igarapé Geladeira,
ponto de coordenadas geográficas aproximadas 01º12’12" N e
52º21’24" WGr (ponto 22); segue a montante, pela margem direita deste igarapé,
até sua cabeceira, no ponto de coordenadas geográficas aproximadas 01º20’10"
N e 52º19’45" WGr (ponto 23); segue por linha reta até o ponto de coordenadas
geográficas aproximadas 01º23’18" N e 52º19’07" WGr, situado na
cabeceira do Igarapé Sucuriju (ponto 24); continua por linha reta a partir deste ponto
até o ponto de coordenadas geográficas aproximadas 01º25’30" N e
52º16’45" WGr, situado na cabeceira do Igarapé Batata (ponto 25); segue a
jusante, pela margem direita deste igarapé, até sua foz no Rio Braço do Mururé, no
ponto de coordenadas geográficas aproximadas 01º33’00" N e
52º10’54" WGr (ponto 26); segue a jusante pela margem direita do Rio Braço do
Mururé até sua foz no Rio Mururé, ponto de coordenadas geográficas aproximadas
01º31’24" N e 52º06’24" WGr (ponto 27); segue a jusante, pela margem
direita do Rio Mururé, até sua foz no Rio Araguari (ponto 28); continua a jusante pela
margem direita do Rio Araguari, até a confluência com o Rio Mutum (ponto 29); segue a
montante, pela margem esquerda do Rio Mutum, até sua cabeceira, ponto de coordenadas
geográficas aproximadas 01º55’57" N e 51º39’03" WGr (ponto 30);
segue por linhas retas unindo os pontos de coordenadas geográficas aproximadas
02º06’42" N e 51º34’18" WGr (ponto 31), 02º15’00" N e
51º40’00" WGr (ponto 32), 02º22’30" N e 51º49’00" WGr
(ponto 33), atingindo a margem do Rio Anotaié, no ponto de coordenadas geográficas
aproximadas 02º26’43,2" N e 51º54’45,7" WGr (ponto 34); segue a
jusante pela margem direita do Rio Anotaié, até sua foz no Rio Oiapoque (ponto 35);
segue em direção sudoeste, pela fronteira do território nacional brasileiro com a
Guiana Francesa, posteriormente com o Suriname, até atingir o ponto inicial desta
descrição, fechando o perímetro.
§ 1o Fica incluída nos limites do Parque Nacional
Montanhas do Tumucumaque a faixa de terras de um quilômetro de largura, ao longo do Rio
Jari, localizada entre os pontos 05 e 06 do memorial descritivo, constante do caput
deste artigo.
§ 2o Fica o INCRA responsável pelos procedimentos
necessários à cessão de uso gratuito do referido imóvel ao Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA.
Art. 3o As terras contidas nos limites descritos no art.
2o deste Decreto serão, nos termos da Lei no 4.771,
de 15 de setembro de 1965, objeto de compensação de área de Reserva Legal dos projetos
agro-extrativistas, de assentamento e de colonização, criados pelo INCRA.
Parágrafo único. O IBAMA e o INCRA, em conjunto, no prazo de noventa
dias, baixarão as normas para a efetiva implementação deste artigo.
Art. 4o Caberá ao IBAMA, com a colaboração do Governo
do Estado do Amapá e participação dos Governos municipais locais e da sociedade civil
interessada, administrar o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, adotando as medidas
necessárias à sua efetiva implantação.
Art. 5o Participarão da análise e elaboração do
Plano de Manejo do Parque, o Conselho de Defesa Nacional, por meio de sua
Secretaria-Executiva, e o Ministério da Defesa.
Art. 6o No exercício das atribuições constitucionais
e legais das Forças Armadas e da Polícia Federal no Parque Nacional Montanhas do
Tumucumaque, estão compreendidas:
I - a liberdade de trânsito e acesso, por via aquática, aérea ou terrestre,
de militares e policiais para a realização de deslocamento, estacionamentos,
patrulhamento e demais operações ou atividades, indispensáveis à segurança e
integridade do território nacional;
II - a instalação e manutenção de unidades militares e policiais, de
equipamentos para fiscalização e apoio à navegação aérea e marítima, bem como das
vias de acesso e demais medidas de infra-estrutura e logística necessárias,
compatibilizadas com o Plano de Manejo da Unidade, quando fora da faixa de fronteira;
III - a implantação de programas e projetos de controle e ocupação da fronteira.
Art. 7o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 22 de agosto de 2002; 181o
da Independência e 114o da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSOJosé Carlos Carvalho
José Abrão
Parques de Conservação. Áreas protegidas: Parque Tumucumaque.
O território do parque abrange uma área de 38 464 km², pouco menor que a da Suíça. Tumucumaque é o maior parque nacional do Brasil e também o maior parque de floresta tropical do mundo.[1] O parque, que ocupa 26,5 % da área total do estado do Amapá, está inserido na região conhecida como Escudo das Guianas, ao norte da planície amazônica.
A porção brasileira do Escudo das Guianas tem uma área de aproximadamente 1 milhão de km², distribuída através dos estados do Amapá, Pará, Amazonas e Roraima.[1] Montanhas do Tumucumaque, com uma área protegida abrangendo quase 4 % do total dessa região, contribui significativamente para a sua preservação.[1] A região na qual o parque está inserido tem importância biológica extrema,[8] pois contém a porção de floresta tropical que é considerada a menos impactada que existe, sendo assim um dos poucos lugares no mundo em que estratégias de conservação e desenvolvimento sustentável podem ser adotadas sem a necessidade de remediar impactos causados por atividades inadequadas anteriores.
A distância[nota 1] entre as sedes dos municípios vizinhos e o limite mais próximo do parque é grande: Pedra Branca do Amapari, 65 km; Serra do Navio, 52 km; Laranjal do Jari, 182 km; Oiapoque, 45 km; Calçoene, 85 km. Não há acessos rodoviários e as estradas existentes, poucas e precárias, não chegam até os limites da área.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_Montanhas_do_Tumucumaque
A porção brasileira do Escudo das Guianas tem uma área de aproximadamente 1 milhão de km², distribuída através dos estados do Amapá, Pará, Amazonas e Roraima.[1] Montanhas do Tumucumaque, com uma área protegida abrangendo quase 4 % do total dessa região, contribui significativamente para a sua preservação.[1] A região na qual o parque está inserido tem importância biológica extrema,[8] pois contém a porção de floresta tropical que é considerada a menos impactada que existe, sendo assim um dos poucos lugares no mundo em que estratégias de conservação e desenvolvimento sustentável podem ser adotadas sem a necessidade de remediar impactos causados por atividades inadequadas anteriores.
A distância[nota 1] entre as sedes dos municípios vizinhos e o limite mais próximo do parque é grande: Pedra Branca do Amapari, 65 km; Serra do Navio, 52 km; Laranjal do Jari, 182 km; Oiapoque, 45 km; Calçoene, 85 km. Não há acessos rodoviários e as estradas existentes, poucas e precárias, não chegam até os limites da área.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_Montanhas_do_Tumucumaque
domingo, 21 de abril de 2013
Inseticida vegetal: the insecticidal effect of roots and leaves of Cyperus rotundus on Diabrotica speciosa through alternative methods of extraction.
Brazil water. Águas. Processo de Salinização das Águas Superficiais e Subterrâneas no Nordeste Brasileiro
João Suassuna - Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco
Existe
uma preocupação das pessoas, principalmente no meio político, em tentar
resolver os problemas do Nordeste brasileiro com soluções imediatistas
que, necessariamente, passam pelo uso indiscriminado da irrigação.
"Havendo água, o Nordeste estará salvo !".
Esta
assertiva ficou bem evidenciada na região, em programas de governos
passados para produtores de baixa renda, como os projetos Irriga
Pernambuco, Chapéu de Couro, Asa Branca e Água na Roça, em Pernambuco;
na Paraíba, com o projeto Canaã e, por iniciativa do governo federal, os
projetos do Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para o
Nordeste-PDCT-NE e Polo Nordeste, como alternativas viáveis para
fixação do homem no campo. Os produtores, por sua vez, eram convencidos a
adquirir equipamentos de irrigação, financiados a juros baixos ou mesmo
a eles entregues de forma paternalista, sem haver, no entanto, a
preocupação de se levar em conta as características ambientais como a
qualidade do solo e clima locais, a quantidade e qualidade da água a ser
utilizada, nem tampouco as condições de crédito, a existência de
tecnologia, insumos e equipamentos, assistência técnica e uma política
agrícola regional que tornasse a terra viável também para os pequeno
produtores para, a partir daí, haver a indicação do sistema mais
propício, ou mesmo a não utilização da irrigação nas áreas possuidoras
de situações adversas. Em suma, cada governo cria o seu programa, na
maioria das vezes sem levar em consideração as informações técnicas
disponíveis ou mesmo as experiências vividas em outros programas
semelhantes, gerando, com isso, insatisfações no meio produtivo e
inevitáveis prejuízos ao ambiente.
Esta
mentalidade de nossos governantes, independentemente de partidos
políticos, tem levado vários programas de desenvolvimento a enfrentar
problemas de difícil solução, com a iminente degradação dos solos por
salinização e/ou sodificação, problema este que vem assolando os
perímetros irrigados da região e que alcança, atualmente, patamares da
ordem de 25 a 30% de suas áreas, conforme têm demonstrado alguns
trabalhos realizados pela SUDENE. (GOES, 1978).
completo em:
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Brasil biodiversity: reservas biológicas. Reserva Biológica de Santa Izabel.
Presidência da República
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos |
Cria, no litoral do Estado de Sergipe, a Reserva Biológica de Santa Isabel e dá outras providências. |
O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o artigo 84, item IV, da Constituição Federal, tendo em vista o artigo 5º, alínea ¿a¿, da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, Código Florestal, o artigo 5º, alínea ¿a¿, da Lei nº 5.197, de 03 de janeiro de 1967. Lei de Proteção à Fauna e, observando o disposto na Portaria nº 074, de 02 de abril de 1986, do Ministério da Fazenda a qual autoriza a cessão, ao IBDF, sob a forma de utilização gratuita, do terreno que menciona, situado nos Municípios de Pirambu e Pacatuba, Estado de Sergipe,
DECRETA:
Art. 1º Fica criada, no Estado de Sergipe, a Reserva Biológica de Santa Isabel, visando à proteção da fauna local, especialmente as Tartarugas Marinhas que encontram na Praia de Santa Isabel, a sua principal área de reprodução.
Art. 2º A Reserva Biológica de Santa Isabel, localizada no litoral do Estado de Sergipe, abrangendo terrenos de marinha e acrescidos, nos Municípios de Pirambu e Pacatuba, com área de 2.766,00ha (dois mil, setecentos e sessenta e seis hectares)(...)
Reservas Biológicas no Brasil
Fragmentação de florestas: Fragmentos isolados há muito tempo degeneram pela perda de animais polinizadores, dispersores e predadores, causando um desequilíbrio da flora e fauna (WHITMORE, 1991) apud Dario, De Vincenzo & Almeida (2002).
O Tepuy e a BIO-espaço IBIS, remanescentes de área de forte ação antrópica, há duas décadas tem gestão ambiental para regeneração da fauna e flora possíveis com expectativas de tornar-se uma área com microclima diferenciado e autosustentável. Fotos TBp.
"O aumento da complexidade estrutural da vegetação em vários níveis verticais possibilita novas formas de exploração do ambiente, e o aumento do número de espécies de aves se dá principalmente pelo aparecimento de novas guildas alimentares e pelo aumento no número de espécies das guildas já existentes (WILLSON, 1974)."apud Dario, De Vincenzo e Almeida.
terça-feira, 16 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
sábado, 13 de abril de 2013
Fava, feijão-fava: composição química de sete variedades.
http://www.cpamn.embrapa.br/publicacoes/comunicado/2003/CT152.pdf
Azevedo, Franco e Araujo
http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ppga/arquivos/files/dissertacao%203.pdf
Santos, Jardel Oliveira 2008
Divergência Genética em Feijão Fava
Azevedo, Franco e Araujo
http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ppga/arquivos/files/dissertacao%203.pdf
Santos, Jardel Oliveira 2008
Divergência Genética em Feijão Fava
Tratamentos na agricultura. Calda bordalesa no controle da requeima do tomateiro.
http://www.scielo.br/pdf/fb/v31n2/30011.pdf
DINIZ, L.P., MAFFIA, L.A., DHINGRA, O.D., CASALI, V.W.D., SANTOS, R.H.S. & MIZUBUTI, E.S.G.
No manejo da doença em sistemas alternativos de produção, é necessário integrar práticas, para se potencializarem os efeitos individualizados.
DINIZ, L.P., MAFFIA, L.A., DHINGRA, O.D., CASALI, V.W.D., SANTOS, R.H.S. & MIZUBUTI, E.S.G.
No manejo da doença em sistemas alternativos de produção, é necessário integrar práticas, para se potencializarem os efeitos individualizados.
Alelopatia e os agrossistemas: Herbert Vilela, Engenheiro Agrônomo, MS e DS.
Referências bibliográficas
ALVARENGA, R. C.; COSTA, L. M. da; MOURA FILHO, W.; REGAZZI, A. J. Crescimento de raízes de leguminosas em camadas de solo compactadas artificialmente. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, v. 20, n. 2, p. 319-326, 1996.
BELL, D. T.; KOEPPE, D. E. Noncompetitive effects of giant foxtail on the growth of corn. Agron. J., v. 64, p. 321-325, 1972.
CARVALHO, S.I.C. Caracterização dos efeitos alelopáticos de Brachiaria brizantha cv. Marandu no estabelecimento das plantas de Stylosanthes guianensis var. vulgaris cv. Bandeirante. 1993. 72 p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 1993
GUENZI, W. D.; McCALLA, T. M.; NORSTAD, F. A. Presence and persistence of phytotoxic substances in wheat, oat, corn, and sorghum residues. Agron. J., v. 59, p. 163-166, 1967.
GRESSEL, J. B.; HOLM, L. G. Chemical inhibibition of cropgermination by weed seed and the nature of the inhibition by Abutilon theophrasti. Weed Res., v. 4, p. 44-53, 1964.
MULLER, C. H. The role of chemical inhibition (allelopathy) in vegetation composition. Bull. Torrey Bot. Club., v. 93, p. 332-351, 1966. RICE, E.L. Allelopathy. 2.ed. New York: Academic Press, 1984. 422 p.
SANTOS, J.C.F.; SOUZA, I.F. de.; MENDES, A.N.G.;MORAIS, A.R..; CONCEIÇÃO, H.E.O.; MARINHO, J.T.S. Influência alelopática das coberturas mortas de café (Coffea arabica L.) e casca de arroz (Oryza sativa L.) sobre o controle do caruru de mancha (Amaranthus viridis L.) em lavoura de café. Ciência e Agrotecnologia, v. 25, n. 5, p.1105-1118, 2001.
TUKEY Jr., R. H. Implications of allelopathy in agricultural plant science. Bot. Rev. , v. 35, p. 1-16, 1969.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 3 ed. São Paulo:ARTMED, 2002. 792 p.
WALLER, G.R. Introduction. In: MACIAS, F.A.; GALINDO, J.C.G.; MOLINILLO, J.M.G. & CUTLER, H.G. (Eds.) Recent advances in allelopathy. Cadiz, Serv. Pub. Univ. Cadiz, 1999. v.1, sem paginação.
BELL, D. T.; KOEPPE, D. E. Noncompetitive effects of giant foxtail on the growth of corn. Agron. J., v. 64, p. 321-325, 1972.
CARVALHO, S.I.C. Caracterização dos efeitos alelopáticos de Brachiaria brizantha cv. Marandu no estabelecimento das plantas de Stylosanthes guianensis var. vulgaris cv. Bandeirante. 1993. 72 p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 1993
GUENZI, W. D.; McCALLA, T. M.; NORSTAD, F. A. Presence and persistence of phytotoxic substances in wheat, oat, corn, and sorghum residues. Agron. J., v. 59, p. 163-166, 1967.
GRESSEL, J. B.; HOLM, L. G. Chemical inhibibition of cropgermination by weed seed and the nature of the inhibition by Abutilon theophrasti. Weed Res., v. 4, p. 44-53, 1964.
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WALLER, G.R. Introduction. In: MACIAS, F.A.; GALINDO, J.C.G.; MOLINILLO, J.M.G. & CUTLER, H.G. (Eds.) Recent advances in allelopathy. Cadiz, Serv. Pub. Univ. Cadiz, 1999. v.1, sem paginação.
Preservação ambiental: Fertlizantes naturais em cultura de goiabeira e maracujazeiro para fins econômicos. Calda bordalesa, biofertilizante e extrato de plantas.
http://www.emepa.org.br/revista/volumes/tca_v1_n1/tca03_goiaba_maracuja.pdf
Financiado pelo Banco do Nordeste
Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba - Emepa, e-mail: emepa@emepa.org.br
Santos, Lemos, Albuquerque e Brito
Financiado pelo Banco do Nordeste
Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba - Emepa, e-mail: emepa@emepa.org.br
Santos, Lemos, Albuquerque e Brito
O biofertilizante, a calda bordalesa e os extratos de plantas apresentam-se
como alternativa para incrementar a produtividade das fruteiras estudadas
e como produtos factíveis à preservação ambiental.
Biopesticida: hidrolato de alecrim-pimenta (Lippia sidoides), hidrolato de capim-santo (Cymbopogon citratus), hidrolato de alfavaca-cravo (Ocimum gratissimum), extrato aquoso de gengibre (Zingiber officinale), extrato aquoso de cravo da Índia (Syzygium aromaticum), extrato aquoso de pimenta do reino (Syzygium aromaticum), extrato aquoso de canela (Cinnamomum zeylanicum), fungicida (Captan 750 Ts) : Testando antifúngicos em semente de mamona (Ricinus communis L.).
http://www.cbmamona.com.br/pdfs/SEM-17.pdf
O maior controle foi observado para o extrato de pimenta do reino. Quanto a
variável germinação, houve diferença apenas entre os hidrolatos de alecrim pimenta e hidrolato de alfavaca cravo, ou seja, foram os únicos tratamentos que interferiram de forma negativa na germinação das sementes de mamona.
O maior controle foi observado para o extrato de pimenta do reino. Quanto a
variável germinação, houve diferença apenas entre os hidrolatos de alecrim pimenta e hidrolato de alfavaca cravo, ou seja, foram os únicos tratamentos que interferiram de forma negativa na germinação das sementes de mamona.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Brazil biodiversity: Friesella schrottkyi (Friese, 1900) Nome popular : MIRIM PREGUIÇA.
http://www.ib.usp.br/beesp/friesella_schrottkyi.htm
(identificação com fotos)
Abelhas sociais, muito mansas (Nogueira-Neto, 1970). As operárias de suas colônias podem botar ovos reprodutivos em curtos períodos da vida adulta e podem ocorrer câmaras reais onde rainhas virgens são mantidas (Imperatriz-Fonseca & Kleinert, 1998). Os ninhos são encontrados em ocos pequenos; comuns em moirões de cerca, paredões de pedra e outros, sendo suas entradas pequenas, pouco salientes e construídas de cera branca ou branco-amarelada. As abelhas fecham a entrada do ninho à noite. Apresentam favos de cria irregulares, podendo ser helicoidais, horizontais ou não ter forma definida; apresentam células reais, mas não há invólucro. Os potes de alimento medem cerca de 0,5 cm de altura e existem cabos de cerume na colméia que são relativamente longos (Nogueira-Neto, 1970). As colônias apresentam cerca de 300 abelhas (Ihering in Nogueira-Neto, 1970).
(identificação com fotos)
Abelhas sociais, muito mansas (Nogueira-Neto, 1970). As operárias de suas colônias podem botar ovos reprodutivos em curtos períodos da vida adulta e podem ocorrer câmaras reais onde rainhas virgens são mantidas (Imperatriz-Fonseca & Kleinert, 1998). Os ninhos são encontrados em ocos pequenos; comuns em moirões de cerca, paredões de pedra e outros, sendo suas entradas pequenas, pouco salientes e construídas de cera branca ou branco-amarelada. As abelhas fecham a entrada do ninho à noite. Apresentam favos de cria irregulares, podendo ser helicoidais, horizontais ou não ter forma definida; apresentam células reais, mas não há invólucro. Os potes de alimento medem cerca de 0,5 cm de altura e existem cabos de cerume na colméia que são relativamente longos (Nogueira-Neto, 1970). As colônias apresentam cerca de 300 abelhas (Ihering in Nogueira-Neto, 1970).
Brazil biodiversity. Abelhas brasileiras: abelha limão. Apidae, Meliponiae, Lestrimelitta Limao Smith.
http://www.ib.usp.br/beesp/lestrimelitta_limao_msg_doce.pdf
As colônias naturais são submetidas a constante estresse, o que lhes dá ferramentas para lidar com ataques de parasitas e outras adversidades próprias da biodiversidade.
As colônias naturais são submetidas a constante estresse, o que lhes dá ferramentas para lidar com ataques de parasitas e outras adversidades próprias da biodiversidade.
domingo, 7 de abril de 2013
Bee. Origem das Abelhas.
Recentemente um fóssil (Meliponinae) de 80 milhões
de anos (Cretáceo) encontrado em âmbar na América
do Norte (New Jersey) indica que as abelhas devam ter surgido
há pelo menos 120 milhões de anos; evidências
de que plantas eram polinizadas por abelhas estão datadas
do início do Terciário, o que reforça a idéia
sobre o tempo de surgimento das abelhas.
http://www.ufv.br/dbg/bee/origemdasabelhas.htm
http://www.ufv.br/dbg/bee/origemdasabelhas.htm
Highly eusocial bees (Hymenoptera, Apidae) flower visitors in a continental sand dune ecosystem from the medium São Francisco River, Bahia, Brazil. A community of highly eusocial bees in sand dunes, covered with caatinga vegetation, in the medium São Francisco River, Bahia (10º47' 37"S and 42º49' 25"W) was studied.
Experimentos de laboratório realizados por SEELEY (1985) revelaram que nas regiões temperadas, A. mellifera
inicia a produção de crias no meio do inverno para que a colônia
esteja suficientemente populosa para enxamear nos primeiros períodos
de dias longos, coincidindo com o aparecimento das primeiras floradas.
Na caatinga, comportamento semelhante parece ocorrer no final do
período seco. Em Milagres, CASTRO (2001) analisou o fluxo
quantitativo de pólen coletado por A. mellifera e registrou um
aumento da quantidade de pólen coletado nos meses que antecedem o
início das chuvas, com o pico de coleta coincidindo com o início das
precipitações.
Nas DMRSF, os dados de coletas nas flores e as observações do ninho nos levam a inferir que a alta abundância de A. mellifera
no final do período seco foi devido a uma intensificação na produção
de crias para (1) garantir a formação de uma população numerosa
capaz de enxamear no início da estação de chuvas; (2) atingir grandes
populações no início do período de chuvas para forragear uma maior
quantidade de recursos e armazenar esses recursos para os períodos de
escassez de alimento e/ou (3) porque as primeiras chuvas - que
ocorrem ainda no período seco - são um estímulo natural para que as
colônias intensifiquem a produção de crias.
Brazil biodiversity: levantamentos da fauna antófila em comunidades vegetais.
Resumo da Ação de Extensão
A fauna antófila enquanto visita
as flores para buscar algum recurso pode realizar a polinização,
pré-requisito fundamental para a formação de sementes e frutos.
Levantamentos da fauna antófila em comunidades vegetais são pouco
comuns, sendo que maior diversidade de visitantes é registrada na
estação chuvosa quando há maior disponibilidade de recurso (flores). O
grupo das abelhas é geralmente o mais rico, abundante e responsável pela
polinização da maioria das espécies vegetais. Entretanto parte da fauna
não poliniza e age como pilhador, ocorrendo neste caso uma interação
antagonista e não mutualística. Durante doze meses realizaremos o
levantamento da fauna antófila diurna em espécies vegetais de vereda não
antropizada localizada na Apa Guariroba, em Campo Grande, MS, para
examinar as seguintes premissas: (1) as abelhas constituirão o grupo
mais rico e abundante de visitantes e o principal grupo de
polinizadores; (2) a abundância dos visitantes florais estará
positivamente correlacionada com o número de plantas em floração; (3) na
vereda o estrato herbáceo-arbustivo se destacará na manutenção da fauna
antófila, com oferta de recursos florais o ano todo, mas principalmente
no período chuvoso; (4) o percentual de eventos de polinização será
maior que os de pilhagem; (5) se as redes de polinizadores e pilhadores
serão diferentes na forma e métrica para a comunidade de vereda
estudada.
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