Às 18:36' h, aos 6 dias do início da Primavera, a cigarra retomou rapidamente o canto, e depois silenciou. TBp.
Registro semelhante na Primavera passada:
http://tithoniamexicana.blogspot.com.br/2012/09/cigarras-primeiro-canto-no-segundo-dia.html
sábado, 28 de setembro de 2013
Tepuy: Cigarras, o primeiro canto de cigarras já foi ouvido hoje.
Hoje um canto já se fez ouvir, com o sol a pino, quando o calor chega a picos de 31º há seis dias. Desde o início da Primavera apenas uma chuva forte caiu sobre o Tepuy,
e outra com pequena precipitação, embora a Primavera tenha sido anunciada com trovoadas, 180 raios e ventania e
chuvas fortes ao redor. TBp.
Na primavera passada registramos as cigarras com detalhes.
http://tithoniamexicana.blogspot.com.br/2012/09/cigarras-primeiro-canto-no-segundo-dia.html
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
Portugal Biodiversity: Sturnus vulgaris estorminho-malhado.
O estorninho-comum (Sturnus vulgaris), também chamado de estorninho-malhado, é um pássaro da família dos esturnídeos, nativo da Eurásia e introduzido na América do Norte, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia.
Nidifica por vezes em grandes colónias, em buracos de árvores, muros, debaixo das telhas e aceita com facilidade ninhos artificiais. Choca de 4 a 6 ovos.
Caminha rápida e agitadamente em terrenos abertos, prados e relvados em busca de alimento (insectos e vermes). Pode ser confundido com o melro-preto, com comportamento e cor semelhante. Tem porém a cauda mais curta e o bico de cor amarela menos intensa que do melro.
É de comportamento gregário e voa em bandos compactos, em interessantes evoluções, mudando rapidamente de direcção, tal como um cardume de peixes. Com frequência, após a época de reprodução, oferecem esse espectáculo tanto no campo como nas grandes cidades.
Distingue-se do estorninho-preto por este não apresentar qualquer mancha clara durante o verão, ao contrário do malhado. No inverno ambos apresentam pequenas manchas, sendo menores as do estorninho-preto.
Os estorninhos-malhados visitam a península Ibérica durante o inverno, enquanto os estorninhos-pretos permanecem durante todo o ano.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estorninho-comum
Biodiversidade: revista Parques e Vida Selvagem. Primavera 2013, hemisfério norte.
Parques e Vida Selvagem
primavera 2013
Nuno Oliveira
Diretor da revista "Parques e Vida Selvagem"
Cada vez se descobrem mais espécies novas. Uma dessas espécies é uma gralha, do géneron Cyanocorax que, apesar dos seus cerca de 35 centímetros de comprimento e de
viver a 150 km a sul da Manaus, nunca fora descrita. Esta descoberta vem elevar a biodiversidade brasileira para cerca de 1840 espécies de aves.
Luís Fábio Silveira, curador de ornitologia do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo disse que
“Apenas a Colômbia tem mais espécies do que nós, aproximadamente 1900.
“Apenas a Colômbia tem mais espécies do que nós, aproximadamente 1900.
Mas, daqui a uma década, devemos chegar às duas mil espécies de aves conhecidas no Brasil.
Há vários exemplares de aves desconhecidas
nos museus brasileiros, oriundas
de diversos biomas, que serão descritas nos próximos anos.”
Entre as muitas espécies novas de 2012,
contam-se o Macaco-lesula, Cercopithecus Iomamiensis,
da República Democrática do Congo, a cobra noturna
Sibon noalamina, do Panamá, a pequena violeta,Violalilliputana, do Peru, e o mais pequeno vertebrado conhecido,
a rã da Nova Guiné, Paedophryne amauensis,
a rã da Nova Guiné, Paedophryne amauensis,
que em adulta não ultrapassa 8 mm.
Já este ano, António Frias Martins, da Universidade dos Açores, anunciou a descoberta de 30 novas espécies de moluscos nas ilhas do arquipélago, a juntar
às 102 já descritas para os Açores.
Brasil Biodiversity: Geopark Bodoquena Pantanal.
http://www.geoparkbodoquenapantanal.ms.gov.br/manager/titan.php?target=openFile&fileId=211
Em 2006 a idéia de um Geoparque em áreas da
serra da Bodoquena e do Pantanal engendrou forte
entusiasmo em todos os níveis do poder público
(nacional, regional e local) e nas comunidades locais.
Em grande medida isto se deveu ao histórico bem
sucedido da articulação iniciada na década de 1990
entre governos, organizações não-governamentais e
setor privado o qual foi responsável por tornar essa
região do Brasil exemplar quanto ao ecoturismo e à
preservação e por definir sua vocação no equilíbrio
entre o desenvolvimento local, o empoderamento das
comunidades e a conservação dos recursos físicos,
biológicos e culturais.
Consumo: Consciência ambiental no consumo, um diferencial na hora da escolha de um produto ou marca. Marketing Social. Por uma economia ecológica.
Um grupo influencia seus membros no sentido em que sua opinião foi formada, e continua influenciando-os no sentido da atualização de seus conhecimentos ou na sua inação. TBp.
O Estudo global do trabalho focará o consumidor, a consciência ambiental, a sustentabilidade e os ganhos de marketing empresarial por comunicar a postura de responsabilidade social.
Portugal Biodiversity: cortiça. Quercus suber L..
Cork Information Bureau 2010
A legislação aplica pesadas multas por danos ou gestão não adequada das árvores e estabelece regras rigorosas, regulamentando o descortiçamento e a manutenção
das árvores. Estas dispõem, por exemplo, que uma árvore jovem só pode ser descortiçada quando o seu perímetro alcançar pelo menos 70 cm de diâmetro, a 130 cm de altura. Também dispõem que a casca de cortiça não pode ser descortiçada acima de uma altura igual ao dobro do perímetro do tronco, no primeiro descortiçamento, ou ao triplo, no máximo, para uma árvore adulta em plena produção.
das árvores. Estas dispõem, por exemplo, que uma árvore jovem só pode ser descortiçada quando o seu perímetro alcançar pelo menos 70 cm de diâmetro, a 130 cm de altura. Também dispõem que a casca de cortiça não pode ser descortiçada acima de uma altura igual ao dobro do perímetro do tronco, no primeiro descortiçamento, ou ao triplo, no máximo, para uma árvore adulta em plena produção.
Portugal: silvas. 5 milhões de carvalhos (Quercus robur) para a fase dos Descobrimentos.
http://www.tapadademafra.pt/noticias/blogue-da-tapada/144-a-biodiversidade-e-a-silva-lusitana.html?showall=1&limitstart=
Jorge Paiva (Biólogo)
Centro de Ecologia Funcional. Universidade de Coimbra
A história da nossa floresta (silva, em latim), nunca é referida nas Escolas, quando foi extremamente
relevante para a conquista do nosso território continental e para os Descobrimentos.
A floresta portuguesa (silva lusitana) desde que o homem habita a Península Ibérica, foi muito importante para acoitar os lusitanos quando Viriato lutou contra os romanos; para refúgio dos nossos exércitos nas pelejas contra os mouros; assim como também o fizeram os franceses que acoitaram os seus exércitos clandestinos no “maquis” na luta contra a ocupação alemã na última Grande Guerra; os vietnamitas que se refugiaram nas florestas tropicais (pluvisilva) na guerra contra os americanos e os povos africanos fizeram o mesmo nas lutas para as respectivas independências.
(...)
Quando o homem inicia o cultivo de cereais (trigo e cevada) e a domesticação de animais (cabra, ovelha e porco) há cerca de 8-7 mil anos, inicia-se a degradação da fagosilva. Uma parte das montanhas do norte do país, como, por exemplo, a serra de Castro Laboreiro, talvez já estivesse com a floresta muito degradada no inicío da nossa nacionalidade. A riqueza arqueológica dessa região (mamoas, castros, etc.) assim o comprova. Essa degradação continuou depois com a pastorícia e agricultura rural até aos nossos dias, de que as brandas, inverneiras, vezeiras, socalcos e prados-de-lima são ainda o testemunho desse património cultural a preservar.
Jorge Paiva (Biólogo)
Centro de Ecologia Funcional. Universidade de Coimbra
A história da nossa floresta (silva, em latim), nunca é referida nas Escolas, quando foi extremamente
relevante para a conquista do nosso território continental e para os Descobrimentos.
A floresta portuguesa (silva lusitana) desde que o homem habita a Península Ibérica, foi muito importante para acoitar os lusitanos quando Viriato lutou contra os romanos; para refúgio dos nossos exércitos nas pelejas contra os mouros; assim como também o fizeram os franceses que acoitaram os seus exércitos clandestinos no “maquis” na luta contra a ocupação alemã na última Grande Guerra; os vietnamitas que se refugiaram nas florestas tropicais (pluvisilva) na guerra contra os americanos e os povos africanos fizeram o mesmo nas lutas para as respectivas independências.
(...)
Quando o homem inicia o cultivo de cereais (trigo e cevada) e a domesticação de animais (cabra, ovelha e porco) há cerca de 8-7 mil anos, inicia-se a degradação da fagosilva. Uma parte das montanhas do norte do país, como, por exemplo, a serra de Castro Laboreiro, talvez já estivesse com a floresta muito degradada no inicío da nossa nacionalidade. A riqueza arqueológica dessa região (mamoas, castros, etc.) assim o comprova. Essa degradação continuou depois com a pastorícia e agricultura rural até aos nossos dias, de que as brandas, inverneiras, vezeiras, socalcos e prados-de-lima são ainda o testemunho desse património cultural a preservar.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Festa Anual das Árvores
asana por Rachel Korman e foto Letícia Pirmez |
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_da_%C3%81rvore
No hemisfério sul, o dia 21 de Setembro marca a chegada da primavera, estação onde a natureza parece recuperar toda a vida que estava adormecida pelos dias frios de inverno. O Brasil carrega fortes laços com a cultura indígena que deu origem a este país, um deles é o amor e respeito pelas árvores como representantes maiores da imensa riqueza natural que o Brasil possui.
No Brasil, há 30 anos, formalizou-se então o dia 21 de Setembro como o Dia da Árvore - o dia que marca um novo ciclo para o meio ambiente e o tempo para se reforçar os apelos para a conscientização de todos em favor do meio ambiente. De acordo com o Decreto Federal nº 55.795 de 24 de fevereiro de 1965, foi instituída em todo o território nacional, a Festa Anual das Árvores, em substituição ao chamado Dia da Árvore na época comemorado no dia 21 de setembro.
Conforme previsto no Art 3º, a Festa Anual das Árvores, em razão das diferentes características fisiográfico-climáticas do Brasil, será comemorada durante a última semana do mês de Março nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia; Territórios Federais do Amapá, Roraima, Fernando de Noronha e Rondônia. Na semana com início no dia 21 de setembro, nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal"
Em algumas regiões do Brasil por força do costume, muitas pessoas não observam que não existe mais a comemoração do Dia da Arvore. O correto é observar qual a semana adequada para a comemoração da Festa Anual das Árvores, de acordo com a localização do estado, última semana do mês de março ou semana com início no dia 21 de setembro.
Portugal
Em Portugal, que se encontra no hemisfério Norte, o Dia da Árvore festeja-se no dia 21 de Março.quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson, 1887.
http://www.xycol.net/index.php?sess_langue=430&categorie=200&tri=a&op=fiche&appellation_nsr=Tabebuia%20serratifolia%20(Vahl)%20G.%20Nicholson,%201887&fiche_id=1440
reavaliar este site: a familia não está descrita de acordo com o site plants.usda.gov.
reavaliar este site: a familia não está descrita de acordo com o site plants.usda.gov.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Brasil Biodiversity: Fava, principal cultivo no nordeste. Sclerotium rolfsii : Infecção do Hospedeiro e Patogenicidade.
JEFERSON ARAÚJO SILVA
AVALIAÇÃO E ESTABILIDADE DA RESISTÊNCIA
DE GENÓTIPOS DE FAVA AO Sclerotium rolfsii
DE GENÓTIPOS DE FAVA AO Sclerotium rolfsii
A família Fabaceae, uma das maiores entre as eudicotiledôneas, com 18.000 espécies e 643 gêneros, tem ampla distribuição mundial, mas se concentra nas regiões
tropicais e subtropicais (BROUGHTON et al., 2003). Esta família é subdividida em três
subfamílias, Cesalpinioideae, Mimosoideae e Papilonoideae. Entretanto esta última é a maior subfamília, composta de 476 genêros, sendo o Phaseoluso principal (LEWIS et al., 2003).
O gênero Phaseolus possui 50 espécies, todas originárias do continente americano, sendo somente cinco cultivadas. (...)
É cultivada em consórcio com outras culturas, em áreas pequenas e dispersas, e consumida na forma de grãos maduros e secos cozidos (VIEIRA, 1992). Entre as espécies cultivadas do gênero Phaseolus, ocupa o segundo lugar em consumo, depois do feijão comum (P. vulgaris) (MAQUET; VEKEMANS; BAUDOIN, 1999).
A fava apresenta ciclo anual, bianual ou perene, germinação epígea e hábito de crescimento indeterminado ou determinado (BEYRA; ARTILES, 2004). A partir do
segundo nó, as folhas são trifoliadas e mais escuras que as encontradas em outras espécies, mesmo depois do amadurecimento das vagens (SANTOS et al., 2002).
As vagens são compridas, achatadas, curvas, coriáceas,
pontiagudas, às vezes deiscentes, de coloração bege quando secas, contendo de duas a quatro sementes com grande variação de cor do tegumento e tamanho, com peso de 100 sementes variando de 30 a 300g(VIEIRA, 1992). É uma leguminosa tropical caracterizada por elevada diversidade
genética e elevado potencial de produção, que se adaptam às mais diferentes condições ambientais, mas desenvolvem-se melhor nos trópicos úmidos e quentes
(MAQUET; VEKEMANS; BAUDOIN, 1999).
No Brasil, a fava é plantada principalmente nos estados da região Nordeste, Minas Gerais e Rio Grande do Sul (AZEVEDO; FRANCO; ARAÚJO, 2003). A região Nordeste é responsável por 91% da produção de fava, atingindo, em 2009, uma área plantada de 41.318 ha e uma produção de 17.078 t. Os estados da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte destacam-se como principais produtores dessa leguminosa. Apresenta grande potencial para fornecer
proteína vegetal à população, constituindo uma fonte alternativa de alimento complementando a renda depequenos agricultores (IBGE, 2009).
proteína vegetal à população, constituindo uma fonte alternativa de alimento complementando a renda depequenos agricultores (IBGE, 2009).
Embora o consumo da fava ainda seja restrito, a capacidade de adaptação dessa leguminosa é maior ampla que a do feijão comum. A explicação para a pouca expansão do uso da fava na alimentação humana pode estar relacionada à grande tradição do consumo de feijão comum, ao paladar mais forte da fava e ao seu tempo de cocção mais longo (VIEIRA, 1992).
domingo, 15 de setembro de 2013
Solos: matéria orgânica.
http://www.ifgoiano.edu.br/ipora/images/stories/coordenacao/Bueno/4_-_Materia_organica_no_solo.pdf
Maior permeabilidade ao ar e àgua, devido a formação de agregados.
Aumento da capacidade de retenção de água.
Aumento da CTC e CTA.
Disponibilização de macro e micronutrientes.
Controle do pH do solo: efeito tampão.
Produçao de substâncias ativadoras e/ou inibidoras do crescimento de microrganismos.
Solos do Brasil: contenção de encostas com capim vetiver.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABt6cAE/sistemas-contencao-atraves-uso-capim-vetiver
Sistema Vetiver: o programa verifica a viabilidade de sua aplicação e, caso o plantio não seja viável, é impresso na tela “impossível aplicação de vetiver”. E caso o plantio do vetiver seja viável, ele prossegue com os cálculos, fornecendo o número de mudas necessário, e tempo e preço para a realização da obra.
Há um fluxograma demonstrando o funcionamento do programa.
Hengchaovanich (1998) apud boletim técnico: a média da resistência a tração das raízes de Vetiver é de 75MPa que corresponde a 1/6 do aço doce; com as raízes variando entre 0,7 e 0,8 mm de diâmetro.
Solos do Brasil: rochas basálticas, a terra roxa.
O emprego do termo Roxa para o solo basáltico, no Brasil, originou-se de Rossa, vermelha, do italiano, expressão usada pelos imigrantes italianos. TBp.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_roxa_%28solo%29
Terra roxa é um tipo de solo vermelho muito fértil, caracterizado por ser o resultado de milhões de anos de decomposição de rochas basálticas. Essas rochas basálticas, pertencentes à Formação Serra Geral, se originaram do maior derrame vulcânico que o planeta já presenciou, causado pela separação do antigo supercontinente Gondwana nos atuais continentes América do Sul e África, na Era Mesozóica. É caracterizado pela sua cor avermelhada inconfundível, devida à presença do mineral magnetita, um óxido de ferro.
No Brasil, esse tipo de solo aparece na metade norte do estado do Rio Grande do Sul, nas porções orientais de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, sul e sudoeste de Minas Gerais e sudeste do Mato Grosso do Sul, destacando-se, sobretudo nos últimos quatro estados, por sua qualidade.
Historicamente falando, esse solo teve muita importância, já que, no Brasil, durante o fim do século XIX e o início do século XX, foram plantadas nestes domínios grandes lavouras de café, fazendo com que surgissem várias ferrovias e propiciando o crescimento de cidades como São Paulo, Jaú, Londrina, Itu, Ribeirão Preto e Campinas. Atualmente, além do café, são plantadas outras culturas, como algodão, cana-de-açúcar e laranja.
O nome terra roxa é um equívoco. Os imigrantes italianos que trabalhavam nas fazendas de café referiam-se ao solo pelo nome terra rossa, já que rosso em italiano significa vermelho. Os brasileiros aportuguesaram o termo italiano, então, para terra roxa.
O solo de terra roxa também existe na Argentina, onde é conhecida como tierra colorada (terra vermelha). Está bastante presente nas províncias de Misiones e Corrientes.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_roxa_%28solo%29
Terra roxa é um tipo de solo vermelho muito fértil, caracterizado por ser o resultado de milhões de anos de decomposição de rochas basálticas. Essas rochas basálticas, pertencentes à Formação Serra Geral, se originaram do maior derrame vulcânico que o planeta já presenciou, causado pela separação do antigo supercontinente Gondwana nos atuais continentes América do Sul e África, na Era Mesozóica. É caracterizado pela sua cor avermelhada inconfundível, devida à presença do mineral magnetita, um óxido de ferro.
No Brasil, esse tipo de solo aparece na metade norte do estado do Rio Grande do Sul, nas porções orientais de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, sul e sudoeste de Minas Gerais e sudeste do Mato Grosso do Sul, destacando-se, sobretudo nos últimos quatro estados, por sua qualidade.
Historicamente falando, esse solo teve muita importância, já que, no Brasil, durante o fim do século XIX e o início do século XX, foram plantadas nestes domínios grandes lavouras de café, fazendo com que surgissem várias ferrovias e propiciando o crescimento de cidades como São Paulo, Jaú, Londrina, Itu, Ribeirão Preto e Campinas. Atualmente, além do café, são plantadas outras culturas, como algodão, cana-de-açúcar e laranja.
O nome terra roxa é um equívoco. Os imigrantes italianos que trabalhavam nas fazendas de café referiam-se ao solo pelo nome terra rossa, já que rosso em italiano significa vermelho. Os brasileiros aportuguesaram o termo italiano, então, para terra roxa.
O solo de terra roxa também existe na Argentina, onde é conhecida como tierra colorada (terra vermelha). Está bastante presente nas províncias de Misiones e Corrientes.
sábado, 14 de setembro de 2013
Marcelo L. M. Pompêo & Viviane Moschini-Carlos
AS LAGOAS
Marcelo L. M. Pompêo & Viviane Moschini-CarlosUSP – IB, Departamento de Ecologia, R. do Matão, Travessa 14, 321, São Paulo, SP, Brasil, 05508-900, vivimarc@uol.com.br.
Segundo Leentvaar (1997), lagoas de dunas são geralmente pequenas e rasas, sendo que muitas desaparecem na época da estiagem. O estudo morfométrico de dez lagoas dos Lençóis Maranhenses localizadas próximas à Lagoa Azul (Pereira e colaboradores, em preparação), confirmou essa afirmação, evidenciando que as lagoas apresentam pequeno comprimento, largura, profundidade máxima, perímetro, volume e área (Tab. 1). Os mapas batimétricos também demonstram grandes variações na forma das lagoas (Fig. 1), padrões estes que podem ser estendidos para toda a área do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
Na região da cidade de Araranguá, na foz do rio de mesmo nome localizada no Extremo Sul Catarinense, na localidade denominada de Morro dos Conventos, também são observadas inúmeras lagoas costeiras de pequeno porte formadas pelas águas de chuva. Estas, diferentemente das lagoas dos Lençóis Maranhenses, são constituídas a cada precipitação pluviométrica, sendo que no período de interregno, em sua maioria, secam por completo.
Numa escala de tempo sazonal, o ciclo anual de precipitação pluviométrica e estiagem, influenciam na forma, profundidade e tempo de duração das lagoas, com reflexo nas suas características físicas, químicas e biológicas. A forma e as características morfométricas dos lagos são importantes atributos explicativos de suas características física, químicas e biológicas (Tundisi & Mussara, 1986). Além do mais, a análise morfométrica de um ecossistema aquático, permite determinar a extensão das zonas litorâneas e limnéticas e eufótica e afótica. Aspectos da limnologia física, como conteúdo em calor, estabilidade da estratificação e déficit hipolimnético de oxigênio também são avaliados pelo estudo morfométrico (Henry, 1990, 1992, 1993, 1995).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFCIAS
Marcelo L. M. Pompêo & Viviane Moschini-Carlos
USP – IB, Departamento de Ecologia, R. do Matão, Travessa 14, 321, São Paulo, SP, Brasil, 05508-900, vivimarc@uol.com.br.
Carvalho, A.E.F.B. Estudo florístico e fitossociológico em uma ilha de vegetação no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Monografia de conclusão do curso de Ciências Biológicas. UFMA, 1993. 85 p.
Henry, R. Estrutura espacial e temporal do ambiente físico e químico e análise de alguns processos ecológicos na represa de Jurumirim (Rio Paranapanema, SP) e na sua bacia hidrográfica. Botucatu: UNESP, 1990. 242 p. (Tese de Livre-Docência).
Henry, R. The oxygen deficit in Jurumirim Reservoir (Paranapanema River, São Paulo, Brazil). Japan. J. Limnol., 53(4): 379-384, 1992.
Henry, R. Thermal regime and stability of Jurumirim Reservoir (Paranapanema River, São Paulo, Brazil). Inst. Revue ges. Hydrobiol. 78(4): 501-511, 1993.
Henry, R. The thermal structure of some lakes and reservoirs in Brazil. p. 37-58. In: Tundisi, J.G.; Bicudo, C.E.M.; Matsumura-Tundisi, T. (eds.). Limnology in Brazil, Brazilian Academy of Sciences and Brazilian Limnological Society, 1995.
Leentvaar, P. Communities of dunes lakes. P. 297-322. In: Ecosystems of the world, 2C. Amsterdam: Elsevier, 1997.
Moschini-Carlos, V. & Pompêo, M.L.M. Dinâmica do fitoplâncton de uma lagoa de duna (Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, MA, Brasil). Acta Limnol. Brasil., 13(2): 53-68, 2001.
Pereira, D.; Pompêo, M.L.M.; Moschini-Carlos, V.; Wisniewski, M.J.S. As lagoas de dunas do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA- Brasil): aspectos físicos, químicos e biológicos. Em preparação.
Rietzler, A.C., Pompêo, M.L.M., Rocha, O., Espíndola, E.L.G., Moschini-Carlos, V., Barbieri, R. A comparative study on the diversity of the flora in tropical and subtropical freshwaters, II: The macrophyte community. An. Acad. Bras. Ci., 70(4): 786-791, 1998.
Rocha, O., Rietzler, A.C., Espíndola, E.L.G., Matsumura-Tundisi, T., Dumont, H.H. Diversity of fauna in sand dune lakes of Lençóis Maranhenses, Brazil, I: The zooplankton community. An. Acad. Bras. Ci., 70(4): 793-795, 1998.
Tundisi, J.G., Matsumura-Tundisi, T., Rocha, O., Espíndola, E.L.G., Rietzler, A.C., Ibañez, M S., Costa Neto, P., Calijuri, M.C., Pompêo, M.L.M. Aquatic biodiversity as a consequence of diversity of habitats and functioning mechanisms. An. Acad. Bras. Ci., 70(4): 767-773, 1998.
Tundisi, J.G. & Mussarra, M.L. Morphometry of four lakes in the rio Doce Valley Lakes system and its relationships with primary production of phytoplankton. Rev. Brasil. Biol., 46(1): 159-171, 1986.
AGRADECIMENTOS
FOTOS DA REGIÃO
A região: rio Preguiças e cidade de Barreirinhas (MA)
FOTOS DE ALGAS
Algas presentes nas lagoas
As Lagoas do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses Maranhão, Brasil
Marcelo L. M. Pompêo & Viviane Moschini-Carlos
USP – IB, Departamento de Ecologia, R. do Matão, Travessa 14, 321, São Paulo, SP, Brasil, 05508-900.
No macrocompartimento Costa-Semi-árida Norte, da Ponta dos Mangues Secos, à ponta de Itapagé (MMA, 1996), particularmente entre a Ilha de São Luís (MA) e o Delta do Parnaíba (PI), pode ser observado o mais importante campo de dunas do litoral brasileiro, e um dos mais significativos do mundo, entremeadas com milhares de lagoas de águas doce, rasa e cristalina, conhecido como Lençóis Maranhenses. Esse nome deve-se a semelhança da região a um lençol visto de cima jogado casualmente sobre uma cama formando ondulações (dunas) e vales (depressões entre dunas).
Através do decreto núm. 86060 (02/06/1981), na região dos Lençóis, foi criado o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, com uma área de 155.000 ha. Está localizado entre os municípios de Primeira Cruz e Barreirinhas (IBAMA, 1989) (Fig. 1). É classificado como de uso indireto dos recursos, exprimindo a não ocupação do espaço para exploração direta (Bruck et al., 1995).
A região é de característica única muito importante do ponto de vista paisagístico, cênico, geomorfológico, geológico, da biodiversidade, humano e histórico.
A dinâmica da região é muito intensa sendo o vento o principal agente modificador da paisagem. Na desembocadura do sinuoso rio Preguiças a grande variação da maré e contínua erosão/deposição de areia altera a abertura da barra.
A região apresenta-se muito pobre com uma agricultura de subsistência incipiente As principais culturas próxima a cidade de Barreirinhas são feijão, arroz, mandioca e castanha de caju, complementado com as coletas do fruto e palmito de açaí. A pesca é uma importante fonte de renda.
Segundo MMA (1996), é uma região de risco ambiental moderado.
Toda a área é muito pouco estudada, podendo ser destacado os trabalhos efetuados por Rietzler et al. (1998), Rocha et al. (1998), Tundisi et al. (1998) e Moschini-Carlos & Pompêo (2001).
O turismo vem surgindo como exepcional fonte geradora de riquezas e empregos. No entanto, ainda é muito restrito, sem fiscalização e controle.
AS LAGOAS
Marcelo L. M. Pompêo & Viviane Moschini-CarlosUSP – IB, Departamento de Ecologia, R. do Matão, Travessa 14, 321, São Paulo, SP, Brasil, 05508-900, vivimarc@uol.com.br.
Segundo Leentvaar (1997), lagoas de dunas são geralmente pequenas e rasas, sendo que muitas desaparecem na época da estiagem. O estudo morfométrico de dez lagoas dos Lençóis Maranhenses localizadas próximas à Lagoa Azul (Pereira e colaboradores, em preparação), confirmou essa afirmação, evidenciando que as lagoas apresentam pequeno comprimento, largura, profundidade máxima, perímetro, volume e área (Tab. 1). Os mapas batimétricos também demonstram grandes variações na forma das lagoas (Fig. 1), padrões estes que podem ser estendidos para toda a área do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
Tabela 1: Variáveis morfométricos das lagoas dos Lençóis Maranhenses (Cm.= comprimento máximo; Lm = largura máxima; A = área; V = volume; profundidade máxima; P = perímetro; dp = desvio padrão).
Lagoa
|
Cm(m)
|
Lm(m)
|
A
(m2) |
V
(m3) |
Pm(m)
|
P
(m) |
1
|
121,0
|
16,0
|
1083,7
|
234,2
|
0,55
|
250,0
|
2
|
270,0
|
86,0
|
33309,1
|
15377,0
|
0,95
|
653,0
|
3
|
175,0
|
52,5
|
1433,5
|
451,2
|
0,62
|
435,0
|
4
|
62,0
|
34,0
|
1604,9
|
535,7
|
0,63
|
154,0
|
5
|
67,5
|
54,0
|
2271,1
|
842,6
|
0,75
|
190,0
|
6
|
63,0
|
34,0
|
1660,6
|
626,9
|
0,72
|
154,0
|
7
|
30,6
|
8,4
|
167,8
|
43,3
|
0,62
|
69,0
|
8
|
34,4
|
23,2
|
592,8
|
147,2
|
0,55
|
91,0
|
9
|
53,6
|
20,0
|
956,3
|
373,9
|
0,72
|
15,3
|
10
|
80,0
|
23,5
|
1461,7
|
386,1
|
0,42
|
19,0
|
média
|
95,6
|
35,1
|
4454,1
|
1901,8
|
0,62
|
233,9
|
dp
|
74,8
|
23,2
|
10155,7
|
4740,4
|
0,17
|
178,6
|
Nos Lençóis Maranhenses, a partir da precipitação pluviométrica ocorre a recarga do aqüífero e elevação no nível de água do lençol freático. Provavelmente as lagoas localizadas nos pontos mais baixos apresentam um maior aumento no nível da água refletido na profundidade da coluna de água. Sazonalmente, por intermédio da evaporação a evapotranspiração ocorre a diminuição do nível do lençol freático. Desta forma, as lagoas dos Lençóis Maranhenses ao longo de um ciclo anual, relativo ao regime hídrico, podem ser classificadas como:
temporárias: lagoas que secam a cada ciclo anual, como a maioria das lagoas localizadas na região de Atins;
eventuais: lagoas que secam em períodos excepcionalmente quentes ou após épocas de baixa precipitação pluviométrica;
permanentes: lagoas que nunca secam, como a Lagoa Azul.
Na região da cidade de Araranguá, na foz do rio de mesmo nome localizada no Extremo Sul Catarinense, na localidade denominada de Morro dos Conventos, também são observadas inúmeras lagoas costeiras de pequeno porte formadas pelas águas de chuva. Estas, diferentemente das lagoas dos Lençóis Maranhenses, são constituídas a cada precipitação pluviométrica, sendo que no período de interregno, em sua maioria, secam por completo.
Fig. 1: Mapas batimétricos de lagoas dos Lençóis Maranhenses. Levantamento realizado em maio de 1998.
Ao longo do ano de 1998, observações efetuadas nos Lençóis Maranhenses constataram que as lagoas com elevadas extensão, área e volume são formadas pela união de duas ou mais lagoas, fenômeno muito comum no final do período chuvoso, mas de curta duração. Na Tab. 2 e Fig. 2 podem ser observados as variações sazonais na batimetria e morfometria da Lagoa Azul. Pode-se verificar que ao longo do ano há grande variação no tamanho e na forma da lagoa, bem como no volume e na profundidade máxima registrada. As variações observadas na morfometria da lagoa estão condicionadas ao regime anual de precipitação. No período de precipitação, que de maneira geral estende-se de janeiro a julho, a lagoa vai sendo formada e no final do período chuvoso a lagoa encontra-se com carga máxima. No período de seca, progressivamente a lagoa seca, atingindo profundidade máxima de 12 cm, a menoir profundidade medida no período. Desta forma, a composição da assembléia e a produtividade primária fitoplanctônica determinadas podem ser explicadas em parte por este padrão sazonal de variação da morfometria da Lagoa Azul (Moschini-Carlos & Pompêo, 2001).
As dunas nos Lençóis Maranhenses são formadas-modificadas pela ação do vento devido a constante retirada e deposição de areia. Ao longo dos anos, as dunas migram progressivamente na direção dos ventos predominantes. Esta continua alteração provavelmente reflete nas características físicas, químicas e biológicas das lagoas, com modificações na composição e dominância de espécies.
Tabela 2: Variação sazonal nos parâmetros morfométricos da Lagoa Azul.
parâmetros morfométricos
|
04/03/98
|
02/09/98
|
11/11/98
|
área (m2)
|
1098,2
|
26452,2
|
282,8
|
volume (m3)
|
130,3
|
12272,1
|
13,8
|
profundidade máxima (m)
|
0,32
|
1,20
|
0,12
|
comprimento máximo (m)
|
74,8
|
287,0
|
36,4
|
largura máxima (m)
|
20,0
|
129,0
|
13,8
|
perímetro (m)
|
173
|
690
|
63
|
Numa escala de tempo sazonal, o ciclo anual de precipitação pluviométrica e estiagem, influenciam na forma, profundidade e tempo de duração das lagoas, com reflexo nas suas características físicas, químicas e biológicas. A forma e as características morfométricas dos lagos são importantes atributos explicativos de suas características física, químicas e biológicas (Tundisi & Mussara, 1986). Além do mais, a análise morfométrica de um ecossistema aquático, permite determinar a extensão das zonas litorâneas e limnéticas e eufótica e afótica. Aspectos da limnologia física, como conteúdo em calor, estabilidade da estratificação e déficit hipolimnético de oxigênio também são avaliados pelo estudo morfométrico (Henry, 1990, 1992, 1993, 1995).
Nos Lençóis, as lagoas classificadas como temporárias, provavelmente possuem baixa diversidade de espécies e ocupação inicial por espécies r estrategistas. As espécies fitoplanctônicas devem ser compostas principalmente de organismos com alta taxa de reciclagem, com predomínio de nano e picoplâncton. A elevada transparência da água e períodos diários de estratificação/desestratificação térmica também são importantes características físicas controladoras particularmente da produtividade primária fitoplanctônica (Moschini-Carlos & Pompêo, 2001). As lagoas potencialmente permanentes podem desenvolver uma comunidade mais rica e com maiores níveis de interações intra e interespecíficas e com tendência de predomínio por organismos fitoplanctônicos maiores.
De maneira geral, as lagoas apresentam baixa riqueza de espécies fitoplanctônicas e zooplanctônicas. Em estudo desenvolvido em dez lagoas dos Lençóis Maranhenses (Moschini-Carlos e colaboradores, dados não publicados), verificou-se uma riqueza de 18 a 27 táxons para organismos fitoplanctônicos. No entanto, para algumas espécies as densidades foram muito elevadas atingindo, para Cocconeis placentula, valor da ordem de 480 ind./ml. Da mesma forma que para a assembléia fitoplanctônica, a assembléia zooplanctônica também apresentou baixa riqueza (Pereira, 1999). Análise qualitativa da assembléia de algas perifíticas também sugere baixa riqueza de espécies nas lagoas dos Lençóis Maranhenses.
Na Lagoa Azul foram observadas muitas algas encistadas, particularmente dinoflagelados, alguns gêneros de Chloroccocales e Euglenofíceas. Provavelmente, está é a principal forma de resistência ao período de seca. Outra forma de rápida colonização das lagoas no período de elevada precipitação pluviométrica provavelmente é através do transporte das algas pelo vento e pássaros. Nas margens das lagoas são sempre verificadas as presenças de maçaricos, gaivotas, quero-quero, entre outros. Também é muito comum algas da família zignemafícea em estado de reprodução sexuada. Fatores ambientais extremos, como a elevada temperatura verificada na região, talvez seja a explicação da ocorrência de muitos organismos em estado de reprodução sexuada.
Por ser um ambiente de extremos, a "agressividade" (elevada temperatura; alta intensidade luminosa em toda coluna de água; baixos teores de nutrientes totais e dissolvidos; períodos diários de estratificação e de desestratificação da coluna de água; períodos de cheia e estiagem, com desaparecimento completo da lagoa), associados à variação da morfometria das lagoas, provavelmente são os principais fatores explicativos da composição de espécies, taxa de reciclagem, interação entre as espécies presentes.
março/1998
|
setembro/1998
|
novembro/1998
|
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFCIAS
Marcelo L. M. Pompêo & Viviane Moschini-Carlos
USP – IB, Departamento de Ecologia, R. do Matão, Travessa 14, 321, São Paulo, SP, Brasil, 05508-900, vivimarc@uol.com.br.
Carvalho, A.E.F.B. Estudo florístico e fitossociológico em uma ilha de vegetação no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Monografia de conclusão do curso de Ciências Biológicas. UFMA, 1993. 85 p.
Henry, R. Estrutura espacial e temporal do ambiente físico e químico e análise de alguns processos ecológicos na represa de Jurumirim (Rio Paranapanema, SP) e na sua bacia hidrográfica. Botucatu: UNESP, 1990. 242 p. (Tese de Livre-Docência).
Henry, R. The oxygen deficit in Jurumirim Reservoir (Paranapanema River, São Paulo, Brazil). Japan. J. Limnol., 53(4): 379-384, 1992.
Henry, R. Thermal regime and stability of Jurumirim Reservoir (Paranapanema River, São Paulo, Brazil). Inst. Revue ges. Hydrobiol. 78(4): 501-511, 1993.
Henry, R. The thermal structure of some lakes and reservoirs in Brazil. p. 37-58. In: Tundisi, J.G.; Bicudo, C.E.M.; Matsumura-Tundisi, T. (eds.). Limnology in Brazil, Brazilian Academy of Sciences and Brazilian Limnological Society, 1995.
Leentvaar, P. Communities of dunes lakes. P. 297-322. In: Ecosystems of the world, 2C. Amsterdam: Elsevier, 1997.
Moschini-Carlos, V. & Pompêo, M.L.M. Dinâmica do fitoplâncton de uma lagoa de duna (Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, MA, Brasil). Acta Limnol. Brasil., 13(2): 53-68, 2001.
Pereira, D.; Pompêo, M.L.M.; Moschini-Carlos, V.; Wisniewski, M.J.S. As lagoas de dunas do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA- Brasil): aspectos físicos, químicos e biológicos. Em preparação.
Rietzler, A.C., Pompêo, M.L.M., Rocha, O., Espíndola, E.L.G., Moschini-Carlos, V., Barbieri, R. A comparative study on the diversity of the flora in tropical and subtropical freshwaters, II: The macrophyte community. An. Acad. Bras. Ci., 70(4): 786-791, 1998.
Rocha, O., Rietzler, A.C., Espíndola, E.L.G., Matsumura-Tundisi, T., Dumont, H.H. Diversity of fauna in sand dune lakes of Lençóis Maranhenses, Brazil, I: The zooplankton community. An. Acad. Bras. Ci., 70(4): 793-795, 1998.
Tundisi, J.G., Matsumura-Tundisi, T., Rocha, O., Espíndola, E.L.G., Rietzler, A.C., Ibañez, M S., Costa Neto, P., Calijuri, M.C., Pompêo, M.L.M. Aquatic biodiversity as a consequence of diversity of habitats and functioning mechanisms. An. Acad. Bras. Ci., 70(4): 767-773, 1998.
Tundisi, J.G. & Mussarra, M.L. Morphometry of four lakes in the rio Doce Valley Lakes system and its relationships with primary production of phytoplankton. Rev. Brasil. Biol., 46(1): 159-171, 1986.
AGRADECIMENTOS
Agradecimentos a Universidade Federal do Maranhão, pelas facilidades oferecidas e ao CNPq (processos ).
FOTOS DA REGIÃO
A região: rio Preguiças e cidade de Barreirinhas (MA)
As lagoas
FOTOS DE ALGAS
Algas presentes nas lagoas
Login
Assinar:
Postagens (Atom)