sexta-feira, 30 de novembro de 2012

BIO: floração.

foto TBp

Preservation of Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo seeds.

http://www.agriambi.com.br/revista/v16n01/v16n01a14.pdf

The objective of this research was to study the physiological performance of Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo seeds during storage. Fruits from 15 mother plants were hand picked and placed under shade to finish drying and to ease further manual extraction of seeds. Firstly, the initial moisture content of the seeds was determined, which was 15.6%. Following that, the remaining seeds were submitted to drying at ambient temperature inside a glass desicator in order to obtain the other desired moisture contents (11.5, 8.1 and 4.3%).



Conservação de sementes de ipê-roxo
Leila Martins
Antonio A. do Lago
 Silvio M. Cícero



O objetivo desta pesquisa foi estudar o comportamento fisiológico de sementes

de ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla  (Vell.) Toledo) durante o amazenamento. Frutos colhidos manualmente de 15 plantasmatrizes foram colocados em ambiente sombreado para secagem complementar e posterior extração manual das sementes; primeiro, determinou-se o grau de umidade inicial das sementes (15,6%) e, em seguida, as sementes remanescentes foram submetidas a secagem
para obtenção dos demais graus de umidade desejados (11,5, 8,0 e 4,3%).

Ipê: Brotação das Sementes.

Com flor amarela, fruto e folha glabros, cilíndrico, fruto de cerca de 25 cm de comprimento, com galhos lisos e claros encontrou neste ano 2012, no Tepuy, as melhores condições de brotação das sementes espalhadas.

Bentivizinho

 foto  TBp

Um dos filhotes acompanhados desde o choco.
Os pais já recomeçaram novo ninho.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Preparações à base de Plantas Medicinais e Medicamentos: análise de algumas interações.

http://www.fitoterapia.net/revista/pdf/RDF%209.1_INTERACCOES.pdf

Antônio Nóbrega: "Salve o coquista." "pode ir me ver onde eu fui desenhado: pelo homem pré-datado lá na Pedra do Ingá.”

http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno13-16.html


“NA PANCADA DO GANZÁ”,
UM MICROCOSMO LEXICAL

Jorge Moutinho (UERJ)

O objetivo deste trabalho é abordar aspectos referentes ao que chamo aqui de microcosmo lexical do artista popular pernambucano Antonio Nóbrega, como parte da tese de doutorado em Língua Portuguesa que desenvolvo na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) sob a orientação do professor doutor André Crim Valente. Especificamente, restrinjo-me neste texto a uma análise geral da letra de Na Pancada do Ganzá, composta por Nóbrega em parceria com o poeta Wilson Freire. Nesta música, que dá nome ao primeiro CD de Nóbrega e é um coco (gênero musical) nordestino típico, deparamo-nos com uma valiosa amostra do vocabulário com que ele - cantor, compositor e dançarino - trabalha em seus CDs e espetáculos musicais e teatrais, tendo sempre como base a cultura popular brasileira.

completo em 
http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno13-16.html 
 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Mário de. O Turista Aprendiz. 2.ed. São Paulo: Duas Cidades, 1983.
ANDRADE, Mário de. Os Cocos. Preparação, ilustração e notas de Oneyda Alvarenga. São Paulo: Duas Cidades; Brasília: INL, Fundação Nacional Pró-Memória, 1984.
ANDRADE, Mário de. Dicionário Musical Brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia; Brasília: Ministério da Cultura; São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo/Editora da Universidade de São Paulo, 1989. (Coleção Reconquista do Brasil, 2ª série, v.162)
CÂMARA CASCUDO, Luís da. Dicionário do Folclore Brasileiro. 3.ed. Rio de Janeiro: Ediouro, [s/d]. (Coleção Terra Brasilis)
CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.
HOUAISS, Antônio & VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
NAVARRO, Fred. Dicionário do Nordeste: 5.000 palavras e expressões. São Paulo: Estação Liberdade, 2004.

Fiocruz 2008: The San Francisco Valley. The model of technology employ a large quantity and variety of pesticides, this have impact on human health.

http://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3907/2/000014.pdf

A cultura de frutas no vale do rio São Francisco: Os resultados apresentados mostram o quanto a população, principalmente rural, de uma região tão próspera economicamente, pelas atividades agrícolas, está exposta aos riscos causados pelo uso dos agrotóxicos.


CHEILA NATALY GALINDO BEDOR

Recife 2008

Tese apresentada ao Curso de Doutorado em
Saúde Pública do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães,
Fundação Oswaldo Cruz para
obtenção do grau de Doutor em Ciências.

domingo, 25 de novembro de 2012

Revisitando os amarelos e os violetas na BIO: Claude Monet.


Monet e Van Gogh: A Inspiração para os Pequenos Girassóis

A alma estava repleta dos amarelos e violetas de Monet e
Van Gogh quando a Tithonia surgiu diante de nós em um
jardim do Bairro de Lourdes.

Trazê-la para casa e esperar por suas flores inconfundíveis foi só uma questão de tempo.
Mas o tempo trouxe mais do que flores maravilhosas: os encantadores periquitos em revoadas nervosas e as maritacas com sua algazarra característica.

Depois, veio a mucuna também escolhida pela flor. Num terreno baldio ela se destacava como um chamado irresistível. Foi vigiar o tempo dos frutos e colher. Como a Thitonia ela se revelou uma planta de crescimento dinâmico e a sua autonomia em nitrogênio, como a Tithonia, deu-lhe fôlego para se instalar, se reproduzir e formar seu ciclo autônomo em sua nova casa.

Fotos: Campo de Tithonias, BIO (TBp) e The Path among the Irises 1914-1917, Monet (http://www.intermonet.com/colors/).

http://www.nationalgallery.org.uk/monets-palette-in-the-twentieth-century-water-lilies-and-irises
http://www.intermonet.com/colors/



sábado, 24 de novembro de 2012

Receitas à BIO: Pão. Fotos TBp.

Receitas à BIO: Pão. 23 de Novembro de 2012.



O paladar do ser humano se desenvolveu na alimentação à base de cogumelos encontrados nos socós, mas é a transformação do pão que virá refinar a alimentação humana.


Cozimento, alteração da textura, do sabor e do odor, transformações que impressionaram a mente a tão alto grau que o pão, complexo, tornou-se extraordinariamente um alimento da rotina.


Tradicionalmente, nas cozinhas aquecidas pelos fornos a lenha, o pão seria preparado com prioridade absoluta; mas a técnica do cozimento do pão se perdeu nesta era industrial e sobrevive  como mais um tipo do refinamento desta civilização industrializada.


Saber cozer o pão á foi tão necessário quanto aprender a tecer, mas hodiernamente o cozimento do pão saiu da lista dos casamentos e passou à dependência dos supermercados.


Por isso, quando um neófito se apresta a cozer um pão tem diante de si uma tarefa hercúlea: como fazer esta massa fria e inerte passar pela  transformação?


_É preciso aquecer a cozinha. Como quando os fornos de barro foram construídos nas palhoças.


Mas é justamente a cozinha que não se deve aquecer. Vaso inconfundível do bem-estar e do prazer mais orgânico é justamente ela que transformará o órgão da relação em um ressecado pergaminho. E as mulheres irão se afastar dos afazeres do Tantra original, da alimentação orgânica e imaterial pelo puro desprezo às formas ressequidas da pele.


Vamos, então, adaptar as cozinhas orgânicas às cozinhas industriais, onde impera o gas como combustível, para não ressecar a pele.
Toda a louça e panelas onde será confeccionado o pão serão aquecidas: As panelas ao fogo direto e a louça à água fervente. Preserva-se a pele mantendo a umidade necessária e deixa-se a massa aquecida.

No mais, é só experiência. Nada a ver com idade. Só com experimentação. É preciso, então, ir transformando a cozinha no mais puro laboratório, experimentando até à perfeição.


Estes são os ingredientes para a massa do pão: o trigo moído em pó, a água e o sal. Na cozinha contemporânea não se prepara o fermento em casa. O fermento é o industrial: seco, granulado e sem exigências de refrigeração e com prazo de validade mais dilatado; é só acrescentá-lo à água morninha, deixar hidratar por uns 90 segundos, e acrescentar o sal,  e a farinha de trigo. Misturar muito bem, voltar a aquecer a panela em fogo brando, se a temperatura na cozinha for invernal, e deixar crescer. Basta ir olhando a panela de vez em quando: é visível o estado aereado que massa toma, (quando aperta  a massa murcha).


Neste ponto há duas maneiras de tratar a massa: puxar os bocados do tamanho de uma pera e dar forma circular, apertando somente em baixo como quem amarra uma trouxa, mantendo a aeração. É só puxar para baixo a parte externa deixando oca a parte interna e apertando até fechar tudo, em baixo. Fica leve e é fácil de fazer. Certo que não deu para entender como se faz. Então nada de se exasperar. Pense nas possibilidades propostas: mais oco dentro, fechado em baixo, arredondado em cima, como uma esfera, mas achatado em baixo, onde se apóia na forma. É só.


Normalmente são vinte e um anos para alcançar a maestria numa tarefa nova, portanto, nada de passar fome. Um dia pão feito em casa, no outro pão do supermercado. Sim, porque embora duro, ou cru, ou simplesmente intragável o pão do neófito sempre pode virar uma torrada, ser mesclado com mel, geléias, queijos derretidos na brasa ou na pedra, azeites saborizados (trufados, ao alho e cebola, ao tomate seco, ao cominho), pestos italianos ou brasileiros, enfim, nada nada na vida é tão  imperfeito ou imprestável que não se aproveite e sempre há razões de sobra para preparar um pão.


Agora vamos às porções. Para meio kilo de farinha de trigo peneirada usar 210 ml de água morna e 50 gramas de fermento seco mais meia colher (tamanho para chá) de sal light.


A ordem dos ingredientes: a água, o fermento, 90 segundos depois o sal e a seguir a farinha. Mexa com uma colher, de prata ou inox, incialmente, e vá abrindo e dobrando a massa com as mãos em seguida. Tudo misturado então passe ao descanso da massa, em local protegido do resfriamento. Dentro do forno, num canto seco e mais aquecido da pia, da mesa, ou do armário. Tampe a panela com um pano e vá conferindo o tamanho. Quando apresentar sinais de aeramento alto faça os pães redondos e ponha numa forma aquecida e repita o processo de aeramento: local protegido do resfriamento, forma tampada com um pano.


Quando ocorrer o aeramento ligue o forno e deixe aquecer. Uns quinze minutos de espera serão suficientes para colocar a forma com os pães. Deixe uns vinte minutos a assar e confira: se estiverem marrons desligue o forno e remova a forma. Para uma primeira fornada é isto.


É sua primeira fornada?_ então comemore: sirva seu pão quente com sal e alecrim. Arranje em seu melhor prato um pão já partido em dois (use apenas a mãos) e disponha um pouco de sal grosso à esquerda, acima, e um ramo de alecrim fresco à direita, idem. Pegue um naco de pão, salpique uns dois grãos de sal e uma folhinha de alecrim e prove. 


Bom apetite! E a melhor assimilação!

P.S. Uma mãozinha para os menos adestrados:

_Untar as mãos com azeite para dar forma ao pão.
_Não tem balança? _Você consegue meio quilo de farinha de trigo assim: confira onde é a metade do pacote de papel onde vem embalada a farinha de trigo de um kilo (1000 gramas) e passe uma faca serrilhada, ou uma faca lisa de bom corte em toda a volta. Sem apertar, para a farinha não cair, separe as duas metades. Voilà! eis seus 500 gramas de farinha de trigo para esta receita.