sábado, 17 de novembro de 2012

Fiocruz: Piper solmsianum biocida no combate do aedes aegypti.

Desenvolvido um novo biocida para combater o dengue

Pablo Ferreira

Pesquisadores da Fiocruz acabam de patentear mais uma arma na guerra contra o mosquito do dengue. Trata-se de um biocida – feito unicamente a partir de uma substância de planta nativa brasileira – que, ao ser colocado em reservatório de água, mata 100% das larvas do inseto lá presentes, sem causar danos a qualquer outra forma de vida. O trabalho, em fase de publicação, foi desenvolvido pelos biólogos Marise Maleck e Anthony Érico Guimarães.
 Os biólogos Marise Maleck e Anthony Érico Guimarães (Foto: Ana Limp)
Os biólogos Marise Maleck e Anthony Érico Guimarães (Foto: Ana Limp)
A principal vantagem do novo produto, em relação aos já existentes, é o fato de ser resultado de um produto natural de planta da Mata Atlântica, que apresenta toxicidade praticamente nula. Até aqui, os larvicidas utilizados apresentavam toxicidade (ainda que baixa) tanto para humanos quanto para outras espécies dependentes da água onde foram aplicados. Isso ocorre por serem eles ou químicos, ou biológicos (feitos com bactérias). “Nosso biocida mata somente as larvas do vetor do dengue, não afetando quaisquer outras vidas em contato com a água”, diz Marise. Além disso, ele não deixa resíduos, diferentemente dos larvicidas químicos, por exemplo, que podem alterar o equilíbrio ecológico quando usados no ambiente natural.

 A planta <EM>Piper solmsianum</EM>, nativa da Mata Atlântica (Foto: Massuo Kato/USP)
A planta Piper solmsianum, nativa da Mata Atlântica (Foto: Massuo Kato/USP)
Marise Maleck e Anthony Érico Guimarães desenvolveram seu projeto todo na Fundação, em parceria com o pesquisador Massuo Kato, da Universidade de São Paulo (que foi quem isolou a lignana em questão). Os dois cientistas trabalham no Laboratório de Diptera, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), uma unidade da Fiocruz.
completo em
http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=725&sid=9

" Áreas silvestres ou de matas, como pantanal, mata atlântica ou florestas da Amazônia não atraem o inseto"
Dependente de sangue para a reprodução, o Aedes egypti é encontrado em concentrações populacionais,
e vive bem dentro de residências.
mais em
http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1682617-1489,00.html 

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