quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Tepuy: inflorescência da banana ouro.

fotos   novembro 2012    TBp
Aptidão Climática para a Cultura da Banana

A banana é uma planta perene, típica de clima tropical úmido. São conhecidos numerosos cultivares, compreendendo várias espécies do gênero Musa, sendo as três mais cultivadas, M. cavendishii, M. paradisiaca e M. sapientum, originárias do Centro Indo-Maláio, que compreende a Indochina e arquipélago Malaio.
Exigências Climáticas
Dados climáticos indicam ser a bananeira, de modo geral, bastante resistente a períodos de seca, desde que as precipitações na estação vegetativa sejam suficientes para a formação dos cachos. As observações em várias regiões de cultivo comercial da Musa, como na área do Caribe e mesmo no Brasil Central, confirmam o fato de muitos cultivares suportarem bem períodos secos bastante acentuados. Isso não significa que a planta exija períodos secos. Ao contrário, muitas plantações comerciais são exploradas, sem qualquer inconveniente, em regiões úmidas sem qualquer estação seca normal, como acontece no litoral sul do Estado de São Paulo.

Segundo informações técnicas de especialistas em bananicultura, do Instituto Agronômico de Campinas, a resistência à seca da bananeira varia muito com o cultivar. A banana ouro é muito pouco resistente à seca. Os cultivares nanica e nanicão são medianamente resistentes. Os demais cultivares produzidos em São Paulo, inclusive a mação e a prata, são muito resistentes à seca.

Segundo Wilsie (1966), a bananeira adapta-se bem em regiões tropicais de altitude pouco elevada e terrenos bem drenados e livres de geadas severas, nas proximidades dos trópicos. As maiores produções são altas o ano todo e com o máximo de iluminação solar. As temperaturas médias mensais ótimas estão entre 24 e 29 ºC. Para obter boa produção, são necessárias grandes quantidades de água, cerca de 1900 mm, ou mais, bem distribuídas no curso do ano, tanto, que, quando há estação seca, a irrigação é recomendada.

Temperaturas baixas durante a estação hibernal, mesmo que não tragam problemas de queima das plantas causada por geadas, podem prejudicar os frutos em formação. Em regiões de maior altitude, principalmente fora da faixa intertropical, como a região do Vale do Ribeira e sul do Planalto Paulista, estão sujeitas, durante o inverno, a freqüentes invasões de massas de ar frio de origem polar, que trazem intensos abaixamentos das temperaturas.

O chilling ou friagem, impede que o fruto atinja a plenitude de crescimento, tornando-o pequeno e de maturação incompleta. O dano causado pelo chilling de campo é função do número de horas com temperaturas baixas, sendo mais citados os índices de 10 a 12 ºC como limites.

Carta de Aptidão Climática

No preparo da carta de aptidão climática da bananicultura, foram consideradas as exigências dos diferentes cultivares de interesse comercial para o Estado de São Paulo.

completo em
http://www.ciiagro.sp.gov.br/znmt_macro_6.html







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