segunda-feira, 22 de julho de 2013

Brazil biodiverstiy: um importante trabalho de biologia da conservação apresentado nos 1 7 artigos científicos deste fascículo de Rodriguésia, do Jardim Botânico.


http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_periodicos/per144398/per144398_2006_057_003.pdf


Esses dados sugerem que, apesar dos
danos causados nas duas últimas décadas por
incêndios e da pequena extensão destes
fragmentos, estas áreas parecem estar
conseguindo resistir a estas perturbações.
Possivelmente, para isto muito tem contribuído
a proximidade entre estas comunidades e
demais unidades que compõem o conjunto de
oito fragmentos, propiciando o intercâmbio de
propágulos entre as áreas e, desta forma, a
diversidade de espécies que em graus
diferenciados contribuem na composição
estrutural. Tal fato sugere também que o banco
de sementes do solo tem, até o momento,
reagido bem à intensidade e duração destes
incêndios. No entanto, como bem apontado por
Wilcove et ai. (1986), nenhuma área protegida
está imune aos efeitos ecológicos provenientes
de áreas fora de seus limites. Atividades
agrícolas, pequenos núcleos urbanos etc em
regiões limítrofes a áreas protegidas podem
representar um aumento na população de
algumas espécies. E estas podem se mostrar
muito mais agressivas e competitivas do que as
espécies presentes na unidade resguardada.
Portanto, conclui-se que o conjunto de
variações estruturais analisados, parece estar
associado mais à ocorrência, amplitude e
intensidade diferentes das perturbações a que
estes fragmentos estão expostos, do que às
diferenças em tamanho dos fragmentos.

Rodriguésia 57 (3): 391-411. 2006 




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