terça-feira, 30 de julho de 2013

Carvão: uso na agricultura.


Marcelo ZanettiI; Jairo Osvaldo CazettaII; Dirceu de Mattos JúniorIII; Sérgio Alves de CarvalhoIII
IEngº Agrº. Pós Graduando em Produção Vegetal - FCAV/Unesp, Jaboticabal, SP. E-mail:zanettimarcelo@yahoo.com.br 
IIEngº. Agrº. Dr., Professor Adjunto do Departamento de Tecnologia - FCAV/Unesp, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal, SP. Tel.: (16) 3209 2675. E-mail: cazetta@fcav.unesp.br 
IIIEngº. Agrº. Dr., Pesquisador do APTA Citros "Sylvio Moreira" - CAPTACMS/IAC/SAA, Cordeirópolis, SP. E-mail:ddm@centrodecitricultura.br

Há muito tempo utilizado no Japão e recentemente introduzido no Brasil, o fino de carvão e o extrato pirolenhoso, subprodutos obtidos da produção de carvão vegetal, são produtos promissores para a utilização na agricultura. No Brasil, a produção de carvão vegetal é uma prática bastante antiga, porém, a grande maioria se destina à obtenção apenas do carvão comercial, sem se preocupar em aproveitar os demais componentes.
O fino de carvão, obtido no processo de peneiramento na classificação do carvão vegetal, tem uma estrutura altamente porosa que, se misturado ao solo ou substrato pode aumentar a porosidade, a capacidade de retenção de água e facilitar a proliferação de microorganismos benéficos. De acordo com recomendações de Miyasaka et al. (2001), o produto pode ser utilizado na forma de pó, na granulação de 2 a 5 mm, de preferência umedecido com uma solução de extrato pirolenhoso a 20 cm3 dm-3 e ser aplicado no solo, na base de 500 a 700 g m-2, uma semana antes da semeadura ou plantio.

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