quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Animais de Estimação: a saúde do ser humano e a do animal caminham juntas. TBp.

O cão ficou "velho", escureceu todos os dentes, e eles "apodreceram". O animal deve estar sentindo muita dor, então chegou a hora de chamar o veterinário e mandar extrair tudo. Falso!

O animal tem uma margem maior de insensibilidade, se comparado aos seres humanos, e os dentes escuros são a presença do tártaro, e pode ser removido por um bom veterinário.

O tártaro pode levar à infecção da gengiva, provocar febre e indisposição, e falta de apetite.

O cão em qualquer idade pode desenvolver tártaro e,  não desenvolve cáries. O PH na boca do animal é básico o que não permite o desenvolvimento de cáries. A cárie precisa de ambiente ácido para desenvolver-se.

Perguntado ao Dr. Max Gianni, especializado em periodontia e implantes,  porque não havia um produto industrializado que promovesse a dissolução do tártaro, como um bochecho, por exemplo, ele informou-nos que chegaram a lançar uma pasta anti-tártaro no mercado, mas foi retirada, porque estava danificando os dentes. Afinal o tártaro é mineral, e os dentes também, logo, o que dissolve o tártaro, dissolve igualmente os dentes.

Por isso as cáries ocorrem em meio ácido, por desgaste mineral, e o tártaro ocorre em meio básico, onde não há desgaste mineral. O tártaro ocorre pelo depósito de minerais da saliva sobre a placa bacteriana que forma-se nas 4 horas seguintes a cada higiene bucal, e continua se desenvolvendo se não for removida por uma escovação eficaz.  O contato da saliva, que contém minerais, com a placa bacteriana, forma a crosta passível de colorir-se com os alimentos, e que engrossa aos poucos, numa formação semelhante aos corais, no mar, e às estalactites e estalagmites nas cavernas.

Portanto quem tem tártaro será menos suscetível, ou mesmo imune às cáries. Os estudos sobre a cárie em cães teve início com a intervenção do Dr. Ângelo, veterinário, que removeu o tártaro em uma cadela do Tepuy, a qual  já apresentava inflamação da gengiva e inapetência. O quadro foi marcante porque um outro cão havia sido submetido a uma extração dos dentes anteriores (chatos) quando apresentou um escurecimento dos mesmos. Agora fica a dúvida sobre a real necessidade da extração, se ela ocorreu porque havia danos ou se houve apenas um desejo de atender a um pedido do dono. 

O Dr. Ângelo Gomes  ampliou as pesquisas sobre a saúde bucal canina explicando que, em geral, os cães não apresentam cáries e era inevitável que chegássemos também a uma comparação com a saúde bucal humana. Os animais oferecem amplo material para pesquisas sobre a saúde, e como cada ser humano começa sua jornada de vida a partir do zero, quem tem animais de estimação, ou de produção, tem mais informações para desenvolver qualidade de vida.

Entre os pesquisadores da evolução cósmica, como os Teosofistas,  e os Espíritas, como Francisco Cândido Xavier e o Dr. Inácio Ferreira, este também maçon,  os animais figuram em uma escala ou patamar evolutivo de desenvolvimento das emoções e da inteligência e a  associação entre seres humanos e animais beneficia a ambos em um nível que transcende o campo físico propriamente dito. 

Neste contexto apenas oferecer algum alimento  não é suficiente para o animal eleito companheiro, e é necessário cuidar também de sua  independência física futura, preservando sua autonomia através do desenvolvimento de sua inteligência para transformar seus instintos inatos de sobrevivência em ações nobres.





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