http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-736X2009001100004&script=sci_arttext
Vanessa Issuzu MiyakawaI; Antonio Carlos Faria dos ReisII; Júlio Augusto Naylor LisbôaIII,*
IMestre em Ciência Animal,
Universidade Estadual de Londrina (UEL). Endereço particular: Rua
Vereador José Consani 126, Santana do Itararé, PR 84970-000, Brasil
IIDepartamento de Medicina Veterinária Preventiva, Centro de Ciências Agrárias (CCA), UEL, Londrina, PR, Brasil
IIIDepartamento de Clínicas Veterinárias, CCA, UEL, Campus Universitário, Cx. Postal 6001, Londrina, PR 86051-990
O coeficiente de morbidade variou
consideravelmente entre os rebanhos e não se relacionou com o número
de animais nos mesmos (Quadro 1).
A propriedade número 1, detentora da maior prevalência apresentava
uma característica particular. Adotava um manejo de
semi-confinamento para as vacas em lactação em um barracão que
recebia pouca incidência de luz solar apesar de bem ventilado, com
piso de concreto, umidade elevada e grande acúmulo de matéria
orgânica (fezes e urina) em virtude da remoção infrequente dos
dejetos. As vacas permaneciam no interior desse barracão cerca de
cinco a seis horas por dia. A maior presença de moscas era
evidente e consequente ao ambiente pouco higiênico, o que
provavelmente contribuía para a disseminação da doença (Gründer
2005).
(...)
A incidência diminuiu de um ano para o outro e isso é particularmente evidente nos rebanhos 1 e 2 (Quadro 1).
Como o manejo não foi modificado, de forma geral, deve-se atribuir a
redução de novos casos à prática mais frequente e ao início mais
precoce do tratamento de todos os animais acometidos com aplicações
tópicas de triclorfon e/ou de ivermectina nas feridas (Miyakawa et
al. 2006). Ainda que a população de vetores tenha se mantido, a
morte das microfilárias com o tratamento empregado diminuiu a chance
de infecção dos insetos e resultou em uma provável redução da
transmissão para os hospedeiros definitivos (Smith 1986, Gründer
2005).
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