domingo, 25 de agosto de 2013

Vinhedos: controle da pérola-da-terra. Manejo de pragas, EMBRAPA.


Marcos Botton
Enio Schuck
Saulo de Jesus Soria
Eduardo Rodrigues Hickel


Caso o inseto não esteja presente na propriedade, adotar as seguintes medidas para impedir que a praga seja introduzida:
  • Evitar a utilização de mudas com torrão para uso doméstico de espécies hospedeiras (Tabela 1) como flores, fruteiras e condimentos provenientes de áreas infestadas.
  • Ao comprar mudas de videira, dar preferência as de raiz nua, as quais devem ser lavadas para verificar a presença da pérola-da-terra. Em caso de dúvida quanto à presença do inseto, as mudas podem ser tratadas com fosfina para eliminar o inseto, na dosagem de uma pastilha de 3g/m³ por 72 horas (DAL BÓ; CRESTANI, 1988) ou mergulhando as raízes numa calda contendo o inseticida methidathion (Supracid 400 CE) na concentração de 0,08% (HICKEL et al., 2001).
  • Providenciar a limpeza dos equipamentos provenientes de locais onde o inseto encontra-se presente antes de utilizá-los na propriedade.

O replantio de videiras com o porta-enxerto 043-43, em áreas com fusariose e pérola-da-terra, mostram que os híbridos de V. rotundifolia se apresentam como alternativa mais viável em função do maior vigor dos mesmos, recompondo rapidamente as áreas dos vinhedos. Além disso, plantas sobre o porta-enxerto 043-43 não apresentam nas folhas o tradicional amarelecimento entre as nervuras, que é comum em plantas enxertadas sobre materiais não resistentes a pérola-da-terra

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