sábado, 22 de junho de 2013

Brazil Biotecnology. Embrapa. Fungos endofíticos.

http://www.cnpma.embrapa.br/projetos/endofiticos/introducao.html 

sábado, 22 de junho de 2013.

Várias espécies de fungos endofíticos são conhecidos por serem taxonomicamente relacionados a patógenos virulentos dos mesmos hospedeiros relacionados e podem refletir recente especiação. Em pinheiros, o endófito Lophodermium pinastri e L. conigenum pertencem ao mesmo gênero do patógeno L. seditiossum. Rhabdocline weirii e R. pseudotsugae são taxonomicamente relacionados a R. parkieri que é um endófito de Douglas-fir. O anamorfo R. parkieri, Meria é morfologicamente idêntico e, provavelmente, um parente próximo de Meria laricis, um patógeno de Larix spp.

Apesar de devidamente comprovada a existência da microbiota endofítica, muitas pesquisas ainda deverão ser feitas a respeito de aspectos ecológicos, genéticos e fisiológicos dessa interação. Antes disso, é interessante se conhecer a diversidade desses organismos, sua presença, freqüência e funções. Existe uma série de razões para que se aprofundem os estudos com endofíticos. Primeiro, a falta de informações para elucidar a base biológica dessas interações. Segundo, porque os endofíticos são vantajosos, pois muitos benefìcios para a planta têm sido atribuído à presença deles:

a) vários endofíticos são capazes de produzir antibióticos e outros metabólicos secundários de interesse farmacológico;
b) podem servir como bioindicadores de vitalidade (Helander & Rantio-Lehtimaki, 1990);
c) têm sido usados como agentes de controle biológico de pragas e doenças;
d) têm sido usados como bioherbicidas;
e) podem ser usados na biorremediação de solos contaminados com poluentes e
f) são usados como vetores para introdução de genes em plantas hospedeiras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário